Fonte: ALIDE
Fontes ligados ao processo de aquisição dos aviões S-2T TurboTracker para a Marinha do Brasil informaram à ALIDE que em poucas semanas deve ser assinado um contrato com a Embraer,. A empresa nacional será o contratado principal do programa TurboTracker brasileiro.
No contrato está previsto a aquisição de células antigas de S-2F armazenadas no deserto pela Marinha dos EUA, a modernização dos sistemas propulsivos com a instalação de motores turbo-hélice Honneywell (ex-Garrett Air Recearch) TPE 331-14GR no lugar dos radiais originais, e a instalação de novos aviônicos e eletrônica de missão. Serão ao todo seis células, sendo que três delas serão fornecidas numa configuração para transporte de carga e passageiros (COD - Carrier Onbord Delivery), e outras três configuradas para aeronave de alerta antecipado (AEW - Airborne Early Warning). Uma das células COD, no entanto deverá ser entregue plenamente configurada como aeronave-tanque para a realização da função de reabastecimento em vôo (revo) dos A/F-1 (A-4Ku) da Marinha do Brasil. Os demais COD serão "fitted for", ou seja poderão, no futuro ser convertidos com certa facilidade para a missão de revo. A simples troca de motor pelo novo turboélice, muito mais leve, adiciona cerca de 2250 kg (4500 libras) de carga útil à nova aeronave, além de melhorar sensivelmente a performance operacional desta aeronave.
As três células COD serão entregues primeiro, por serem mais simples e por demandarem menor envolvimento direto da Embraer em sua preparação. A idéia é que a primeira aeronave destas seja entregue 18 meses após a assinatura do contrato. Pode ser que haja uma extensão deste período por mais seis meses, para permitir ajustes finais e incorporação de novos detalhes solicitados pelo cliente do desenrolar do programa industrial. Já as células convertidas em AEW, um programa muito mais complexo que os CODs, devem levar aproximadamente 36 meses para serem entregues à Força Aeronaval.
Neste momento, estão sendo realizados os acertos finais entre a Embraer e a Marinha para substituir os componentes que haviam sido selecionados no período de estudos anterior (entre 2001 e 2004) que porventura, ou não estejam mais disponíveis no mercado, ou cujos preços tenham variado ao ponto de torná-los não-competitivos. Após um longo hiato, este projeto foi retomado a partir da aprovação de um estudo do Estado Maior apresentado no ano de 2007.
Segundo esta fonte, pessoal técnico da Marinha deve visitar as instalações da firma Marsh Aviation, na cidade de Mesa no estado americano do Arizona, o maior especialista mundial na recuperação e modernização dos Grumman S-2, para preparar o início dos trabalhos. As entregas devem então se dar entre 2011 e 2012 com uma vida operacional esperada de pelo menos 10 anos operando no NAe São Paulo.A proposta de aeronave AEW mais barata e de menor risco até agora foram dos Tracker com o custo de US$120 milhões.
O que não entendo é porque comprar celulas da US Navy se existem 12 aeronaves Tracker estocadas no PAMA/SP - Parque de Manutenção Aeronautica de São Paulo, desde a retirada em serviço dessas aeronaves pela FAB. O Turbo Tracker encontra-se em exposição no Museu da Aeronautica - MUSAL. (fonte: http://www.rudnei.cunha.nom.br)
7 Comentários
Corrosão?
E também acho que o número de células é pequeno.
O que é válido é que vão realmente fazer a inclusão do avião na marinha e portanto no A-12 São Paulo. Vamos aguardar essa sair do papel assim como o "ventilado" up-grade e remotorização dos Skyhawk(com motor F-404 igual aos do F-18!) e nos moldes dos A-4 da Nova Zelândia.
Meus parcos conhecimentos militares talvez me façam ter idéias um tanto quanto absurdas.
Mas eu penso que a aviação de patrulha e ASW embarcada em um porta aviões deveria ser feita em aviões menores, em maior quantidade e com capacidade de ataque, isso porque o Brasil usará o Nae São Paulo para patrulhar a área do Pré-Sal e as reservas petrolíferas, que estariam, em tese, mais sujeitas ao ataque por pequenas embarcações.
Logo, digamos que existisse um super-tucano navalizado, usado em missões de patrulha, reconhecendo e, se necessário for, atacando alvos pequenos?
Menos aeronaves de grande porte, mais patrulhamento e ação rápida.
Se não me engano, na venda do NaE São Paulo, a França ofereceu alguns aviões Alisèe, que teriam essa função...
Bem, quanto ao a questão da tarefa ASW ser feita por "aviões menores" como o tucano, penso que para no São Paulo o Tubo Tracker seria mesmo o ideal.
Já o Tucano naval seria útil (mas de desenvolvimento caro!) para alvos como lanchas pequenas. é tudo uma questão de conceito... Temos que pensar tb na questão do espaço no porta aviões, por exemplo um super tucano ocupa quase o mesmo espaço de um A-4.
Sobre o Super Tucano Naval no meu blog antigo eu tenho uma arte dele na versão naval e hidroavião ver links:
http://uk.blog.360.yahoo.com/blog-n18rz7wncqi8As_9Qz1a?p=536
http://uk.blog.360.yahoo.com/blog-n18rz7wncqi8As_9Qz1a?p=533
)
...e os aviões que a França ofereceu quando vendeu o Foch? Eles jpa operavam no Foch, tinham missão de patrulha e anti-submarino e eram de pequenas dimensões.