Arte de como poderia ser o Kfir C-10 Argentino
Foto: Stefano Rota. Modificación: Archivo Mirage.

Kfir C-10 para a Argentina ?

By Vinna com informações do Archivo Mirage, Ambito Financiero e Desarrollo y Defensa.

O envelhecimento da frota de Mirage III/5/Finger da Argentina já é conhecida o que parece vir com força total importante são as informações veiculadas nos fóruns, sites e blogs acerca da possibilidade de um lote de pelo menos 12 caças Kfir C-10 serem alugados (leasing) por 5 anos parece que vem ganhando corpo.

Segundo informações a Ministra da Defesa Argentina, Dra. Nilda Garré, destacou em uma recente reportagem concedida a revista Acción a necessidade de substituir a frota de caças Mirage que em breve chegará ao final de sua vida útil. Na entrevista a Ministra confirmou que estão sendo estudadas várias alternativas dentre elas a dos Kfir (aventa-se a possibilidade dos Mirage F1 espanhóis, Denel Cheeta da África do Sul, caças F-16 usados de estoques da USAF, Holanda, Dinamarca ou Bélgica e ate mesmo Mirage 2000 via França). A proposta do Kfir agora ganha mais um fôlego já que chega por intermédio da empresa Argentina Codesur capitaneada pelo Brigadeiro da reserva da Força Aérea Argentina Horacio Mir Gonzalez.

Proposta semelhante já foi feita ao Brasil quando da substituição dos Mirage III ao custo de aproximadamente 91,6 milhões de dólares.

Durant a recente visita do Presidente de Israel Shimón Peres, representantes das empresas Israel Aircraft Industries, Rafael e Elbit, renovaram a proposta dos caças Kfir. Esta não é a primeira vez que o Kfir aparece como potencial “novo vetor de caça” da FAA – Força Aérea Argentina.

Em 1978 a Argentina tentou a compra de um lote de 12 caças Kfir C-2 mas os EUA não cederam autorização para venda por conta do uso do motor General Electric J-79 (usado a época pelo F-16 e pelo F-4 Phantom. Em 1984, foi tentada a instalação de uma linha de produção nas instalações da FMA em Córdoba. Posteriormente em 1989 se tentou a permuta de varias dezenas de treinadores IA 63 Pampa por 50/60 Kfir C9 (também conhecido como Nammer). Todas as tentativas de negociação com Israel receberam objeção dos EUA. A última tentativa de adquirir o Kfir data de dezembro de 1997, quando o então Ministro da Defesa Jorge Domínguez visitou a IAI e na ocasião se ofereceu ao custo de 3 milhões a unidade vários Kfir C2/C7 recém retirados de operação pela Força Aérea de Israel. O custo incluía mísseis Rafael Python III/IV.agora a proposta Israelense é do oferecimento do caça Kfir mas na sua versão mais avançada a C-10.

A opção é bem vinda e serviria de "gap operacional" para a transição doutrinaria da Força Aérea Argentina para uma sistemática de sistemas eletrônicos modernos. O modelo oferecido ao Brasil é o mesmo operado pelo Equador (que fez upgrade de suas 12 células para o padrão CE) e Colômbia (que modernizou os seus e substituiu os Mirage 5 por mais 12 células do Kfir totalizando 24 unidades).

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A versão C-10 do Kfir se diferencia da tradicional (C-7) por possuir uma nova secção dianteira com uma cabine redesenhada com instrumentos digitais, sonda de reabastecimento em vôo, radar multifunção Elta-2032 (projetado para o Lavi), previsão para operar sistema de mira no capacete (HMD) associado ao míssel Pynthon-4 e mísseis de médio alcance (BVR) Derby entre outros sistemas avançados.