A USAF externou o plano de efetivar o upgrade em 350 aeronaves F-16 ao custo de 2,8 bilhões de dólares no intuito de compensar a lenta entrega de aeronaves F-35, cujo programa vem se arrastando em meio a atrasos no desenvolvimento de versões e entregas de aeronaves para operação.

A intenção do programa de upgrade é não só ampliar a vida útil das células, mas capacita-las a operarem em conjunto com os F-35, através do incremento da capacidade de processamento dos computadores de missão/vôo, comunicação e sensoriamento. O programa deve durar ate 2020 e incluirá melhoramentos dos radares, telas do cockpit, incremento da capacidade de guerra eletrônica. Quanto aos radares espera-se o embate dos gigantes Raytheon e Northrop Grumman que deverão competir para o fornecimento do radar AESA. O programa a ser empreendido é muito similar ao de Taiwan que envolve 145 aeronaves de origem mais antiga (Block 20).

Ao que parece apenas as unidades realmente mais novas e com menor número de horas de vôo serão submetidas ao programa de modernização uma vez que somente modelos Block 40 e 50 especificados para uma vida útil de 8.000 horas, que varia de acordo com categoria de cargas transportadas e perfis de missão voados, dentre outros. A intenção é estender a vida útil dos caças para 12.000 horas a um custo menor que 1 milhão de dólares por avião

Estima-se que mais de 1.000 F-16 componham o inventário da USAF e destes cerca de 60% (640 unidades) são dos tipos Block 40 e 50. Equipando unidades de linha de frente e Guarda Aérea Nacional. O Plano de entregas (terceiro cronograma revisto) do F-35 prevê o fornecimento de 179 caças entre 2013 e 2017.

By Vinna com informações da Reuters