Na terça-feira, dois aviões de caça F-15 da Real Força Aérea Saudita interceptaram “um avião não identificado vindo do Chifre da África (Nordeste Africano) voando em baixa altura”, de acordo com o site árabe de notícias Jazan, da Arábia Saudita.
O site saudita não mencionou suas fontes e não forneceu detalhes adicionais, mas disse que as autoridades vão tratar o assunto como “a situação exige.”
O incidente causou o atraso de um avião de passageiros que estava pronto para decolar. Um passageiro no avião indicou que ele viu dois oficiais sairem do avião de combate e serem levados pelo pessoal de segurança.
Enquanto isso, citando suas próprias fontes, o site assenna da Eritréia identificou o avião e os pilotos, como sendo da Eritréia: Yonas Woldeab e Mekonnen Debesai.
Os interceptores da Arábia decolaram da base da Força Aérea saudita em Khamis Mushet.
Jazan é uma cidade portuária no sudoeste da Arábia Saudita, perto da fronteira iemenita. Em 2006, um helicóptero militar pilotado por um eritreu também desembarcou em Jazan: os eritreus pediram asilo político.
Segundo o Grupo de Monitoramento da ONU na Somália e divulgado pela primeira vez na Eritreia pelo Gedab News, a Força Aérea da Eritreia, que é composta de 22 aeronaves de asa fixa e 7 aeronaves de asa rotativa, está operando com capacidade de 30%, devido ao embargo total que a ONU impôs a Eritreia (Resolução da ONU 1907), tornando quase impossível para o regime eritreu importar peças de reposição e realizar a manutenção de rotina.
O Grupo de Monitoramento, que baseou a sua informação sobre desertores eritreus e estimativas de diplomatas ocidentais, a Eritreia, desde a data do seu relatório, no verão de 2012, apenas 7 aeronaves militares da Eritréia se encontram operacionais: dois caças MiG-29 Fulcrum e um Sukhoi Su-27 Flanker, dois aviões de transporte Harbin Y-12 e dois helicópteros Mil Mi-17 Hip

Fonte: Awate – Via: Cavok