O governo Obama propôs formalmente uma controversa venda de aviões de espionagem não tripulados para ajudar a Coreia do Sul a melhorar sua defesa em caso de ataque da vizinha do norte, que possui fortes armamentos.
Seul pediu uma possível venda, no valor de US$ 1,2 bilhão (R$ 2,49
bilhões), de quatro aviões RQ-4 "Global Hawk" com capacidades de
vigilância adicionais, fabricados pela Northrop Grumman Corp, informou
em comunicado a Agência de Cooperação para a Defesa e Segurança do
Pentágono.
O relatório tinha data de segunda-feira (24), mas foi distribuído apenas nesta terça-feira (25).
Relatório
A Coreia do Sul precisa de tais sistemas para assumir em 2015 a responsabilidade por investigações de inteligência, atualmente a cargo de uma força liderada pelos Estados Unidos, afirmou a agência de segurança em comunicado a parlamentares norte-americanos.
A Coreia do Sul precisa de tais sistemas para assumir em 2015 a responsabilidade por investigações de inteligência, atualmente a cargo de uma força liderada pelos Estados Unidos, afirmou a agência de segurança em comunicado a parlamentares norte-americanos.
"A venda proposta dos RQ-4 manterá adequadas inteligência, vigilância e
capacidades reconhecidas e assegurará que a aliança seja capaz de
monitorar e deter ameaças em 2015 e além", informou o comunicado.
Os EUA acertaram entregar o comando militar a Seul nesta década. Os
acontecimentos atuais tiveram base no papel norte-americano na Guerra
das Coreias, entre 1950 e 1953, quando a Coreia do Norte foi repelida após tomar Seul.
Seul
mostrou interesse nos aviões por pelo menos quatro anos. O sistema,
similar ao do espião U-2, da Lockheed Martin Corp's, pode ser otimizado
para examinar regiões mais amplas e alvos fixos ou móveis, de dia ou à
noite, com ou sem nuvens.
Ele transmite imagens e outros dados a partir de 18,3 mil metros de
altitude praticamente em tempo real, usando sensores eletro-ópticos,
infravermelho e radar, construídos pela Raytheon Co.
A possível venda foi contida inicialmente por discussões envolvendo o
preço, as configurações da aeronave e um atraso na disseminação de tal
tecnologia por causa de um pacto de controle de armas que envolve 34
nações.
O Departamento de Defesa dos EUA começou a consultar o Congresso
informalmente sobre a possível venda em meados do ano passado, mas
depois se retirou das discussões para se aprofundar nos detalhes da
possível negociação com Seul, em meio a crescentes preocupações dos
legisladores.
Coreia do Norte lança satélite
A notificação formal do Congresso ocorre menos de duas semanas após o lançamento, por parte da Coreia do Norte, de um satélite atrelado a um foguete, o primeiro dos norte-coreanos e visto por muitos como um avanço no programa de mísseis.
A notificação formal do Congresso ocorre menos de duas semanas após o lançamento, por parte da Coreia do Norte, de um satélite atrelado a um foguete, o primeiro dos norte-coreanos e visto por muitos como um avanço no programa de mísseis.
Um comunicado da Casa Branca denunciou o lançamento em 12 de dezembro
como um "ato altamente provocativo" e que haveria consequências pela
violação de resoluções das Nações Unidas.
A Coreia do Norte está proibida de testar mísseis e tecnologia nuclear por uma sanção internacional.
Fonte: G1
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