http://www.spacewar.com/reports/Analysis_China_to_get_SAMs_from_Russia_999.html
http://www.missilethreat.com/archives/id.225/detail.asp
A China adquiriu à Rússia 16 baterias de mísseis Terra-Ar S-300PMU2. Este míssil anti-aéreo tem um alcance de 200 Km contra aviões, e de 40 m contra mísseis balísticos. A aquisição deverá ter ficado acima dos 980 milhões de dólares e é a primeira exportação da arma desde 2001.
Ainda que as características do sistema sejam notáveis, o seu elevado preço explica porque é que ainda que a Rússia tenha colocado o sistema no mercado internacional desde 2001, só agora é que surge o primeiro cliente… e logo um cliente que não é particularmente fiável e que terá nos seus planos copiar o sistema (impedindo assim novas vendas), como está a fazer com os aparelhos Sukhoi que fabrica sob licença…
A China comprou em 1993 os primeiros sistemas S-300PMU (dois batalhões com um total de 32 lançadores) por 220 milhões de dólares. Um ano depois, foram comprados mais 196 mísseis e 32 lançadores S-300PMU1 por cerca de 400 milhões, seguindo-se um terceiro contrato, em 2004, em que a Rússia cedeu mais sistemas S-300PMU1A com 32 lançadores e 197 mísseis 48N6E por 440 milhões. No total, e sem contar com este novo contrato, a China deverá ter em inventário quase mil mísseis lançados por sistemas S-300. Este volume, e o peso deste investimento dá uma boa medida do interesse da China em manter uma força de defesa aérea moderna e capaz de contrabalançar as forças aéreas dos seus vizinhos e, sobretudo, os destacamentos que a USAF mantêm perto das suas fronteiras na Coreia do Sul e no Japão… Sobretudo, no Japão, onde a USAF mantem a única força de F-22 Raptor no estrangeiro (ver AQUI), com 12 aparelhos destacados na base japonesa de Kadena desde Fevereiro de 2007.
Para além destes sistemas S-300, a China tem também adquirido sistemas S-400. Mais eficientes e com um alcance alargado de 400 Km, para além de fabricar localmente mísseis HQ-9 e FT-2000, que procuram replicar algumas das características dos sistemas russos, ainda que com menor sucesso.
A Índia tem também agora uma razão adicional para comprar sistemas S-300 ou S-400, para reforçar a sua força atual de seis baterias de S-300PMU2 (cerca de 200 mísseis) comprada em 1995 por um bilião de dólares.
S-300 em video:
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