Fonte: IG
Berlim, 24 mai (EFE).- O grupo aeroespacial europeu EADS anunciou hoje que pretende transferir parte da produção da fabricante de aviões Airbus para países com custos mais baixos, como a Índia e o México, para reduzir gastos e garantir o acesso a novos mercados e recursos tecnológicos.
A afirmação foi feita hoje pelo presidente da EADS, Louis Gallois, em uma entrevista ao "Berliner Zeitung", na qual o executivo destacou que um aumento da atividade do consórcio fora da zona do euro melhoraria a competitividade do produto.
"Queremos aumentar, sobretudo na parte da Airbus, a produção em dólares, produzindo mais nos Estados Unidos e em países baratos como a Índia e o México. Isso nos tornaria mais independentes frente ao dólar e nos permitiria ter acesso a novos mercados", comentou.
O executivo lembrou que a estratégia possui um precedente bem-sucedido, que é o da indústria automobilística.
"A EADS é uma empresa muito européia. Meu objetivo é transformá-la em um consórcio mundial, o que não significa virar as costas para a Europa e renegar as raízes que nos tornaram fortes", ponderou.
A Índia será o país convidado da feira aeronáutica ILA, realizada na próxima semana em Berlim e na qual a EADS apresentará sua tecnologia mais inovadora para a redução de gases poluentes.
"Parece-nos muito interessante que o ponto forte da ILA seja a Índia. É um país muito interessante, tanto do ponto de vista de uma eventual cooperação industrial e tecnológica como pelo número de potenciais clientes", disse.
Apesar da busca por reduzir custos e melhorar a competitividade da Airbus, Gallois garantiu que a empresa não vai mal.
"A EADS não vai mal. Os resultados econômicos do último trimestre foram bons, a carteira de pedidos está completa e somos uma empresa dinâmica e inovadora", destacou.
Pensando no futuro, "um de nossos objetivos deve ser reduzir de 65% para 50% a parte da Airbus na atividade geral da EADS. Essa é a proporção que representa a aviação civil na (concorrente) Boeing", observou o executivo.
Quanto aos problemas no cronograma do A380, Gallois afirmou que é normal encontrar dificuldades quando se trata de um avião tão complexo e garantiu que o futuro do aparelho é "brilhante".
Gallois admitiu que um novo atraso na entrega do A380, que agora deve ser de entre três e quatro meses, abre a possibilidade de reivindicações legais por parte dos clientes, mas destacou que isso "não será uma catástrofe".
"Queremos aumentar, sobretudo na parte da Airbus, a produção em dólares, produzindo mais nos Estados Unidos e em países baratos como a Índia e o México. Isso nos tornaria mais independentes frente ao dólar e nos permitiria ter acesso a novos mercados", comentou.
O executivo lembrou que a estratégia possui um precedente bem-sucedido, que é o da indústria automobilística.
"A EADS é uma empresa muito européia. Meu objetivo é transformá-la em um consórcio mundial, o que não significa virar as costas para a Europa e renegar as raízes que nos tornaram fortes", ponderou.
A Índia será o país convidado da feira aeronáutica ILA, realizada na próxima semana em Berlim e na qual a EADS apresentará sua tecnologia mais inovadora para a redução de gases poluentes.
"Parece-nos muito interessante que o ponto forte da ILA seja a Índia. É um país muito interessante, tanto do ponto de vista de uma eventual cooperação industrial e tecnológica como pelo número de potenciais clientes", disse.
Apesar da busca por reduzir custos e melhorar a competitividade da Airbus, Gallois garantiu que a empresa não vai mal.
"A EADS não vai mal. Os resultados econômicos do último trimestre foram bons, a carteira de pedidos está completa e somos uma empresa dinâmica e inovadora", destacou.
Pensando no futuro, "um de nossos objetivos deve ser reduzir de 65% para 50% a parte da Airbus na atividade geral da EADS. Essa é a proporção que representa a aviação civil na (concorrente) Boeing", observou o executivo.
Quanto aos problemas no cronograma do A380, Gallois afirmou que é normal encontrar dificuldades quando se trata de um avião tão complexo e garantiu que o futuro do aparelho é "brilhante".
Gallois admitiu que um novo atraso na entrega do A380, que agora deve ser de entre três e quatro meses, abre a possibilidade de reivindicações legais por parte dos clientes, mas destacou que isso "não será uma catástrofe".
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