Depois que a Interpol confirmou que o conteudo dos computadores das FARC não foi alterado e que há informações nestes computadores que ligam o Hugo Chaves as FARC, as forças armadas da Venezuela entraram em alerta. Mas essa deste avião perdido em tempos de GPS tenha dó! Esse avião o S-3 so opera em Porta- Aviões. Ele estava sendo monitorado por um... Essa "invasão" foi a USN testando os radares que a Venezuela comprou da Russia (S300), da China (Radar Tridimensional Jly-1) e o novo sistema anti-aereo comprado da Bielorussia (Tor-M1).
Pentágono afirma que avião entrou 'involuntariamente' em território venezuelano.
Da BBC

O Pentágono admitiu na noite desta segunda-feira que um avião norte-americano invadiu o espaço aéreo da Venezuela no sábado, mas afirmou que a aeronave teria perdido as coordenadas e "involuntariamente" ingressado em território venezuelano.

"Um aparelho S-3 Viking norte-americano que cumpria operações antidrogas perdeu suas referências de navegação, o que o levou a voar dentro do espaço aéreo da Venezuela", diz o comunicado americano. Mais cedo, o governo da Venezuela havia denunciado a invasão e afirmado que se tratava de um "ato de provocação". De acordo com o comunicado, o controle aéreo venezuelano teria colaborado para que o avião dos EUA deixasse seu espaço aéreo. "O apoio do controle aéreo venezuelano, que ofereceu assistência ao guiar o avião norte-americano para o espaço aéreo internacional, foi bastante apreciado", diz o texto. Apesar de reconhecer que a operação foi involuntária, o Pentágono afirma que o incidente será investigado. A Força Aérea dos EUA mantém em Curaçao (ilha caribenha que faz parte das Antilhas Holandesas, localizada ao norte da Venezuela) uma base militar que é utilizada por Washington em sua missão antidrogas na região.

Explicações

Nesta terça-feira, o embaixador dos EUA na Venezuela, Patrick Dudy, deverá se reunir com o ministro de Relações Exteriores, Nicolas Maduro, para dar explicações sobre o incidente. A violação do espaço aéreo ocorreu no mesmo dia em que 60 militares colombianos teriam sido flagrados sem autorização dentro do território venezuelano. Para o governo de Caracas, que afirma que os EUA pretendem provocar um conflito armado entre Colômbia e Venezuela, as ações não foram "coincidências". O governo da Colômbia nega as acusações. O ministro de Defesa, Juan Manuel Santos, disse em Bogotá que foi feita uma investigação interna e a conclusão foi de que nenhuma tropa colombiana teria cruzado a fronteira.

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EUA admitem violação de espaço aéreo da Venezuela


S-3 Viking (foto de arquivo)
Avião entrou 'involuntariamente' em território venezuelano, dizem EUA
O Pentágono admitiu na noite desta segunda-feira que um avião norte-americano invadiu o espaço aéreo da Venezuela no sábado, mas afirmou que a aeronave teria perdido as coordenadas e "involuntariamente" ingressado em território venezuelano.

"Um aparelho S-3 Viking norte-americano que cumpria operações antidrogas perdeu suas referências de navegação, o que o levou a voar dentro do espaço aéreo da Venezuela", diz o comunicado americano.

Mais cedo, o governo da Venezuela havia denunciado a invasão e afirmado que se tratava de um "ato de provocação".

De acordo com o comunicado, o controle aéreo venezuelano teria colaborado para que o avião dos EUA deixasse seu espaço aéreo.

"O apoio do controle aéreo venezuelano, que ofereceu assistência ao guiar o avião norte-americano para o espaço aéreo internacional, foi bastante apreciado", diz o texto.

Apesar de reconhecer que a operação foi involuntária, o Pentágono afirma que o incidente será investigado.

A Força Aérea dos EUA mantém em Curaçao (ilha caribenha que faz parte das Antilhas Holandesas, localizada ao norte da Venezuela) uma base militar que é utilizada por Washington em sua missão antidrogas na região.

Explicações

Nesta terça-feira, o embaixador dos EUA na Venezuela, Patrick Dudy, deverá se reunir com o ministro de Relações Exteriores, Nicolas Maduro, para dar explicações sobre o incidente.

A violação do espaço aéreo ocorreu no mesmo dia em que 60 militares colombianos teriam sido flagrados sem autorização dentro do território venezuelano.

Para o governo de Caracas, que afirma que os EUA pretendem provocar um conflito armado entre Colômbia e Venezuela, as ações não foram "coincidências".

O governo da Colômbia nega as acusações. O ministro de Defesa, Juan Manuel Santos, disse em Bogotá que foi feita uma investigação interna e a conclusão foi de que nenhuma tropa colombiana teria cruzado a fronteira.

Chávez afirma que EUA e Colômbia planejam operação em território venezuelano

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que os Estados Unidos e a Colômbia pretendem realizar em seu país uma operação como a ocorrida em território equatoriano em 1º de março. Na ocasião, tropas colombianas mataram o número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, além de outros guerrilheiros. As informações são da agência argentina Telam.

Denuncio ao mundo porque tenho certeza. Estão tratando de fazer na Venezuela o mesmo que fizeram no Equador e isso sim é perigoso, disse Chávez. Ele também afirmou que o governo norte-americano não deve temer a Venezuela porque o país não é representa uma ameaça.

Pelo contrário, estamos enviando, todos os dias, 1,5 milhão de barris de petróleo para lá destacou, ao ressaltar que é conveniente tanto para a Venezuela como para o mundo que se busque um novo nível de respeito entre os países.

O líder venezuelano informou que conversou, por telefone, com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e que reiterou sua disposição em colaborar para a libertação de reféns das Farc, entre eles, a franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Disse a Sarkozy que, apesar de tudo, vou seguir fazendo o possível não apenas para a libertação de Bitencourt mas de todas as pessoas que estão nas mãos das Farc. Seguiremos tentando refazer o caminho para a libertação, para a paz na Colômbia. É o que queremos.

No último domingo (11), Chávez acusou o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de encabeçar um governo narcoparamilitar e pediu que o líder apresentasse provas de que a Venezuela apóia a guerrilha colombiana.


Interpol diz que não houve manipulação em computadores das Farc

Diretor da organização disse que não há evidência de mudança nos arquivos.
Colômbia havia acusado líderes do Equador e Venezuela de terem relações com a guerrilha.
Do G1, com agências

A Interpol, agência policial internacional, declarou nesta quinta-feira (15) que não houve manipulação nos computadores do número 2 das Farc, Raúl Reyes, apreendidos pela Colômbia numa incursão no Equador, que em março deste ano matou o guerrilheiro.

O diretor mundial da organização, Ronald Noble, disse que não há nenhuma evidência de mudança nos arquivos das maquinas apreendidas e que pertenciam às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - leia aqui o relatório completo da Interpol.

O governo colombiano havia acusado os líderes do Equador e Venezuela de terem relações com a guerrilha. A Interpol, no entanto, não confirma as acusações.

A organização cita no relatório que investigação é "um processo muito grande e trabalhoso. A obtenção de imagens exatas dos dados tomou três dias de trabalho e a indexação das provas instrumentais durou uma semana."

Foto: Reprodução/Interpol
Reprodução/Interpol
Os computadores das Farc apreendidos, após análise de peritos da Interpol (Foto: Reprodução/Interpol)

Segundo a Interpol, o volume de 609,6 gigabytes de dados corresponderia a 39,5 milhões de páginas completas escritas e, se fossem lidas 100 delas por dia, demoraria mais de mil anos para ler tudo. A análise permitiu avaliar mais de 600 gigabytes de dados, 37.872 documentos escritos, 452 folhas de cálculos, 210 mil imagens e mais de 22 mil páginas da internet.

Segundo o jornal colombiano “El Espectador”, a Interpol levou dois meses para examinar as informações encontradas nos computadores apreendidos. Seis peritos do organismo internacional se dedicaram a analisar as provas e indicar se houve manipulação, o que foi negado.

Em sua edição desta quinta-feira, o "Washington Post" afirma que altos representantes venezuelanos ofereceram sua ajuda aos guerrilheiros das Farc para comprar mísseis terra-ar. O jornal norte-americano cita dados armazenados no laptop de Raúl Reyes, o número dois das Farc. A publicação destaca que as autoridades colombianas não têm provas de que estes mísseis foram de fato entregues à guerrilha.

A Colômbia e autoridades dos Estados Unidos dizem que os arquivos mostram que a Venezuela e o Equador prestam auxílio aos rebeldes. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, e o equatoriano, Rafael Correa, negaram as acusações e disseram que elas fazem parte de uma campanha "suja" apoiada pelos EUA.

O presidente colombiano, Alvaro Uribe, se tornou o maior aliado dos norte-americanos na América Latina. A Venezuela e o Equador são seus maiores críticos.

As supostas provas nos computadores fizeram com que o Congresso norte-americano discutisse a possibilidade de Washington aplicar sanções contra Chávez ou colocá-lo em sua lista de Estados que apóiam o terrorismo. Ambas as opções são complicadas porque parte crucial do petróleo importado pelo país vem da Venezuela.

Manifestação

Cerca de cem pessoas se reuniram nesta quinta-feira (15) na praça Bolívar, em Caracas, para expressar apoio ao presidente Hugo Chávez e negar a autenticidade do conteúdo do computador supostamente confiscado às Farc que vincularia Chávez a essa guerrilha.

A manifestação acontece pouco antes de a Interpol apresentar em Bogotá um informe sobre o conteúdo do computador e os documentos em seu disco rígido.

Um modelo de máquina gigante com a frase "o computador antimísseis de Uribe" foi instalado no centro da praça.

* Com Informações da France Presse e Reuters