"Erwin Johannes Eugen Rommel, marechal alemão nascido em Heidenheim an der Brentz, em Württemberg, o mais respeitado estrategista alemão da segunda guerra mundial, conhecido como a raposa do deserto devido à audácia dos ataques que comandou na Líbia, onde obteve vitórias surpreendentes para seus comandados. Entrou como cadete para o regimento de infantaria (1910) e, já como tenente, durante a primeira guerra mundial, destacou-se pela capacidade de liderança nas frentes de combate da França, Romênia e Itália. Nomeado instrutor do regimento de infantaria (1933), no início da segunda guerra mundial, comandou a guarda pessoal do Führer (1938-1940). Assumiu o comando da sétima divisão blindada, em território francês (1940) e o comando do Afrikakorps na campanha da Líbia (1941), quando ficou famoso como estrategista entre os inimigos aliados. Promovido a marechal-de-campo pela vitória sobre as tropas britânicas, lançou duas ofensivas sobre o Cairo e o canal de Suez, mas foi derrotado pelas tropas do marechal Montgomery em el-Alamein, perto de Alexandria, e teve que recuar até a Tunísia (1942)..." (texto retirado do site E-Biografias)






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Afrika Korps

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O Deutsches Afrikakorps (ou simplesmente Afrika Korps ou DAK) é o conjunto das forças da Alemanha na Líbia durante a Campanha do Norte da África na Segunda Guerra Mundial. Foi formado a 19 de Fevereiro de 1941, após o OKW (Comando das forças armadas da alemanha nazista) ter decidido enviar uma força expedicionária para ajudar o exército italiano, que tinha sido alvo da contra-ofensiva britânica, a operação Compasso. A força expedicionária alemã, comandada por Erwin Rommel, no início consistia do 5º Regimento Panzer e de várias outras pequenas unidades. Logrou diversos êxitos, adotando a nova filosofia de guerra relâmpago, filosofia esta criada por estudiosos ingleses, em especial Liddell Hart, porém aperfeiçoada e efetivamente aplicada pelos alemães, em especial Hans Guderian. A filosofia central de Rommel era atacar primeiro, com rapidez, mobibidade, surpreendendo e desorientando o inimigo. Devido as caracteristicas da guerra no deserto, o avanço de grandes distâncias, empurrando o inimigo para trás de suas linhas, era possível, utilizando-se da surpresa e do poder de fogo concentrado. O calcanhar de Aquiles era a logística de suprimentos, estremamente dificultada, já que os italianos, responsáveis pelo abastecimento das tropas, tinham que atravessar o mediterrâneo com seus navios para abastecer as tropas do Afrikakorps, e para dificultar ainda mais a operação logística, os desembarques de suprimentos e combustíveis ocorriam em Benghazi ou Trípoli, tendo que percorrer longas distâncias em caminhões até a frente de batalha, mesmo tendo sido conquistados Tobruk e Mersa Matruh, posições mais avançadas. Algum reabastecimento de combustível via aérea foi feito pela Luftwaffe, mas em geral inespressivo, pois esta também não vivia seus melhores momentos. Também a frente africana não era a prioridade do alto comando alemão, portanto não foram realizados os maiores esforços no sentido de atender as necessidades dessa frente. Partindo de Trípoli, o Afrikakorps correu a costa do norte da Africa, derrotando os ingleses, passando pela Cirenaica, Gazala, Tobruk, indo em direção ao Egito, onde pretendia tomar posse de fontes combustíveis que ajudariam o Afrikakorps a manter seus tanques rodando. A essa altura, os ingleses vinham reestruturando suas forças no Egito, visando um contra ataque. Essa reestruturação deveu-se principalmente ao plano de arrendamentos fechado com os Estados Unidos, conseguido com muito tato por Churchill, onde Montgomery começa a receber muitos Shermans e todo tipo de material bélico e suprimentos. Passamos já da metade de 1942. A virada Britânica deu-se em El Alamein, onde os combustíveis do Afrikakorps praticamente acabam, e a ofensiva passa a ser dos ingleses. Começa então o caminho de volta para o Afrikakorps, sem que este tivesse tido autorização do Führer para reorganizar atrás das linhas(a famosa ordem de Hitler - Vitória ou morte)até a rendição do que sobrou do exército de Rommel em Medjez el Bab, em maio de 1943. Rommel encontrava-se já evacuado do teatro africano, em fevereiro de 1943, internado em um hospital na Alemanha. Rendeu-se aos aliados em 12 de maio de 1943, nos arredores de Túnis, na atual Tunísia.

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Afrika Korps - Regia Aeronautica in Action 1940-41



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