Felipe Massa vence o GP da Turquia
Fonte: F-1 na Web - Diego Menegon
O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, mostrou que a pole position para o GP da Turquia, conquistada ontem, não foi por sorte. Ele venceu a prova de ponta a ponta, suportando uma forte pressão do inglês Lewis Hamilton, da McLaren, que terminou a corrida em segundo.
O finlandês Kimi Raikkonen, que na largada caiu para a sexta posição, terminou em terceiro, seguido pelo polonês Robert Kubica, da BMW-Sauber. O alemão Nick Heidfeld foi quinto.
O espanhol Fernando Alonso, da Renault, terminou na sexta colocação, seguido por Mark Webber, da Red Bull, e Nico Rosberg, da Williams, sétimo e oitavo, completando a zona de pontuação.
A corrida turca também ficou marcada pelo recorde conquistado por Rubens Barrichello. Neste domingo, ele completou 257 GPs na carreira, superando a marca de Riccardo Patrese, que era de 256 provas. O piloto da Honda terminou em 14º, seguido de outro Tupiniquim, Nelsinho Piquet, da Renault.
Confira o resultado final do GP da Turquia da Fórmula 1:
1. Massa (Ferrari) 1h26:49.451
2. Hamilton (McLaren) + 3.779
3. Raikkonen (Ferrari) + 4.271
4. Kubica (BMW-Sauber) + 21.945
5. Heidfeld (BMW-Sauber) + 38.741
6. Alonso (Renault) + 53.724
7. Webber (Red Bull) + 1:04.229
8. Rosberg (Williams) + 1:11.406
9. Coulthard (Red Bull) + 1:15.270
10. Trulli (Toyota) + 1:16.344
11. Button (Honda) + 1 volta
12. Kovalainen (McLaren) + 1 volta
13. Glock (Toyota) + 1 volta
14. Barrichello (Honda) + 1 volta
15. Piquet (Renault) + 1 volta
16. Sutil (Force India) + 1 volta
17. Vettel (Toro Rosso) + 1 volta
Não terminaram
Bourdais (Toro Rosso)
Nakajima (Williams)
Fisichella (Force India)
Video com Reportagem do GP da Turquia 2008:
R. Barrichello
Depois de recorde, Barrichello reclama dos pneus na Turquia
Fonte: F-1 na Web - Diego Menegon
Neste domingo, Rubens Barrichello entrou para a história da Fórmula 1. O veterano brasileiro quebrou, durante o GP da Turquia, o recorde de 256 GPs que pertencia ao italiano Riccardo Patrese.
Ele terminou prova na 14ª colocação, elogiou o trabalho da equipe, contudo, reclamou da aderência dos pneus.
“A equipe fez um bom trabalho, mas infelizmente não conseguimos ser tão rápidos quanto pensávamos. Os pneus não nos davam aderência, então não podíamos ser competitivos. Até o primeiro e segunda setor da pista, as coisas iam bem. Porém, quando passávamos pelos terceiro, tudo piorava”, disse o brasileiro.
Honda revela que permanência de Barrichello depende de si
Fonte: F-1 na Web - Diego Menegon
Chefe executivo da Honda, Nicky Fry revelou, nesta segunda-feira, que a extensão do contrato do brasileiro Rubens Barrichello depende, única e exclusivamente, das capacidades do veterano.
“Se ele for rápido, ele estará aqui no próximo ano. Se não for, não continuará. É simples”, disse o dirigente.
Fry mencionou também que não está preocupado em negociar isso agora. “Por enquanto, não é uma prioridade, pois estamos trabalhando juntos a dois anos e meio e já prolongamos o seu contrato uma vez. Então pode ser estendido muito facilmente. Não será uma negociação prolongada”, explicou.
Neste domingo, Rubens Barrichello entrou para a história da Fórmula 1. O veterano brasileiro quebrou, durante o GP da Turquia, o recorde de 256 GPs que pertencia ao italiano Riccardo Patrese.
Após recorde, Barrichello quer completar 300 corridas na F1
Por Alan Baldwin - UOLISTAMBUL (Reuters) - Rubens Barrichello quer completar 300 corridas na Fórmula 1, após ter alcançado o recorde de 257 largadas no Grande Prêmio da Turquia de domingo.
"Não sei se vou completar 300 e não sei se consigo chegar a 300, mas vou tentar porque um amigo meu costumava dizer que correr estava no meu sangue, e eu realmente sinto isso", disse o piloto da Honda a jornalistas no circuito Istambul Park.
Para alcançar a marca, entretanto, ele precisaria de mais duas temporadas, e sua atual equipe ainda não demonstrou interesse em renovar contrato com o piloto de 35 anos por esse período.
"Rubens está bastante ciente da situação, e não acho que ele gostaria que fosse de outra forma", disse à Reuters o chefe-executivo da Honda, Nick Fry.
"Quando eu contratei Rubens, em uma das conversas eu cometi um erro e o elogiei por sua experiência. Ele disse 'eu não quero ser experiente, quero ser rápido'."
"Rubens quer ser rápido, e se ele for rápido, ele estará lá no próximo ano. E se ele não for rápido, ele não estará. É simples assim", acrescentou Fry.
"Não vejo sinais de Rubens querer se aposentar. Ele quer continuar enquanto estiver gostando e o quanto for rápido o bastante, e no momento ele é rápido."
Fry acrescentou que as negociações de contrato podem aguardar.
"Não tivemos nenhuma conversa séria com Rubens, nós conversamos algumas coisas, mas essa não é a prioridade do momento", acrescentou.
"Como estamos trabalhando juntos há dois anos e meio e já fizemos uma renovação de contrato, para renovar de novo seria fácil. Não será necessário longas negociações. Ou nós dois vamos querer fazer isso ou nós dois não vamos querer."
"Quando os dois tiverem decidido por um caminho ou pelo outro, provavelmente será um processo de três dias."
Barrichello, que tem nove vitórias no currículo pela Ferrari, não marca um ponto desde 2006, enquanto seu companheiro de equipe, o britânico Jenson Button, fez seis no ano passado e três este ano.
O brasileiro terminou em 14o em Istambul, e Button foi o 11o, apesar de ter largado bem atrás. Entretanto, Fry disse que os dois pilotos não estão tão distantes como os resultados sugerem.
"Assim como a maioria das equipes, nós monitoramos o rendimento dos pilotos corrida a corrida em vários aspectos diferentes", disse ele.
"Nos últimos 18 meses, apesar de não termos conseguido os resultados que gostaríamos, ele está bem próximo de Jenson."
Piquet ficou satisfeito com seu desempenho no GP da Turquia
Fonte: F-1 na Web - Felipe Zangiacomo
Depois de admitir ter ficado desapontado com seu ritmo na classificação para o GP da Turquia, o brasileiro Nelsinho Piquet, da Renault, afirmou ter ficado contente com seu desempenho durante a prova.
“Fiquei satisfeito com meu desempenho hoje. Minha corrida não começou bem, pois tive que desviar do acidente na primeira curva e perdi muito tempo. No entanto, o mais importante é terminar a prova e adquirir mais experiência. Gostaria de ter completado a prova em uma melhor posição, mas meu resultado foi definido na classificação de ontem. Agora, usarei o que aprendi aqui para a próxima prova, em Mônaco, que será muito excitante”, disse o brasileiro.
Piquet chegou a ocupar a última posição depois da confusão na largada, mas se recuperou e completou uma prova pragmática, na 15ª posição.
Fonte: F-1 na Web - Felipe Zangiacomo
Após conquistar sua terceira vitória consecutiva em Istambul, o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, foi questionado sobre seu desempenho destacado na pista turca, mas refutou a imagem de piloto um só circuito.
“Me sinto bem em vários outros circuitos. Não significa que, só porque eu conquistei três vitórias aqui, não posso vencer em outras pistas. Acredito que sou competitivo em todo o calendário”, disse o brasileiro.
Massa tem sete vitórias em seu currículo, distribuídas entre Istambul, Interlagos, Sakhir e Barcelona, todas conquistadas com a Ferrari.
Segundo Brawn, equipes “clientes” fariam bem para a F-1
Fonte: F-1 na Web - Felipe Zangiacomo
Ainda motivado pelo fechamento da Super Aguri, o chefe da Honda, Ross Brawn criticou os times que foram contra a entrada das chamadas equipes “clientes”, afirmando que eles estavam priorizando seus próprios interesses sobre o que seria melhor para a Fórmula 1.
Pelo regulamento, as escuderias são obrigadas a construir seu próprio carro, mas o presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Max Mosley, estava aberto a possibilidade de voltar a permitir que as equipes comprassem carros de outros, criando o sistema de “clientes”.
Entretanto, o plano de Mosley enfrentou a oposição de algumas equipes independentes, como a Williams, e foi abandonado. Isso motivou a desistência da Prodrive, que queria comprar carros da McLaren e ajudou no colapso da Super Aguri. Agora, com o grid reduzido a 20 carros, Brawn reprovou a atitude de quem foi contra a mudança.
“Algumas equipes se sentiram prejudicadas pela possibilidade de um não-construtor disputar a Fórmula 1, mas eles estavam defendendo seus próprios interesses e não os do esporte”, declarou o dirigente.
Curiosamente, foi justamente a Honda que definiu o fechamento da Super Aguri, ao decidir não mais financiar a equipe.
Piloto brasileiro Bruno Senna bate com a roda de seu carro no animal e leva susto durante a disputa da GP2
Alan Baldwin - Reuters - Estadão
"Isso foi um lapso sério na segurança do circuito", disse um porta-voz da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta segunda-feira.
"Como algo assim pode acontecer em um circuito de Fórmula Um tão novo?", questionou.
"A Comissão de Segurança da FIA irá promover uma investigação sobre o assunto que depois poderá ser reportado no conselho mundial."
Questionado sobre possíveis consequências para o circuito, que estreou em 2005 e agora é administrado pelo chefão da Fórmula 1 Bernie Ecclestone, o porta-voz disse: "Sanções não podem ser decretadas neste estágio".
Bruno Senna, sobrinho do tricampeão de Fórmula 1 Ayron Senna, morto no Grande Prêmio de Ímola em 1994, atropelou um dos cães na pista durante a prova da GP2 no Istambul Park.
O piloto, de 24 anos, que vinha de uma subida e teve apenas uma fração de segundo para reagir, teve sorte ao escapar de graves ferimentos, com o impacto quebrando a suspensão da roda dianteira direita.
Se Bruno colidisse frontalmente com o animal, as consequências poderiam ter sido muito mais sérias para o piloto.
O diretor da Fórmula 1 Charlie Whiting disse no domingo que enviaria um relatório à FIA.
O piloto australiano Mark Webber, diretor da Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA, na sigla em inglês) disse à revista Autosport que o assunto não poderia passar em branco.
"Eles [os cães] não poderiam nunca estar perto de um ambiente de corrida", disse. "É algo muito perigoso também para os pilotos, e a última coisa, que é a menos importante, é que estraga a corrida."
"Estamos em 2008 e acho que deveríamos ter locais onde coisas assim não aconteçam", disse Weber.
O incidente de domingo não foi o primeiro envolvendo cachorros na pista durante um fim de semana de Fórmula 1. No Grande Prêmio do Brasil em 2004, os treinos tiveram de ser suspensos por conta de intrusos caninos.
Veja o areplay do incidente aqui (+ou- aos 2:21):
Massa emite sinais de poder entrar na luta pelo título
Texto da minha coluna no Jornal da Tarde, edição de 12/V/08
Livio Oricchio, de Istambul
Início
Se fizermos um gráfico da performance de Felipe Massa, este ano, veremos que apresenta comportamento antagônico. Do tipo quase tudo ou nada. Dois dois abandonos por erros, Melbourne e Sepang, para os 28 pontos dos 30 possíveis em Bahrein, Espanha e Turquia, Massa parece ser outro piloto.
Com 28 pontos na classificação e duas vitórias, diante do mesmo número de pontos de Lewis Hamilton, mas com apenas uma primeira colocação, Massa é o vice-líder do Mundial. Kimi Raikkonen, seu companheiro na Ferrari, somou nos mesmos três últimos GPs 24 pontos. Massa foi superior. A diferença é que o finlandês é mais regular. Ganhou na Malásia e somou um ponto na Austrália com o oitavo lugar, por isso tem 35.
A distância entre ambos, agora, é pequena, 7 pontos, e há ainda 13 etapas para o encerramento da temporada. O que Massa precisa fazer é seguir a receita do parceiro e adversário: somar pontos, não necessariamente o máximo. Ou o máximo para cada condição.
As duas próximas etapas representam oportunidades para Massa sedimentar a impressão geral de que está mais maduro, menos susceptível a equívocos. O desempenho da Ferrari e da McLaren, ano passado, nos GPs de Mônaco e do Canadá sugere que Massa e Raikkonen enfrentarão bem mais dificuldades para ganhar de novo, com vêm fazendo nas quatro últimas corridas.
Se for mesmo o caso de não dar para somar mais 10 pontos, então que seja como Raikkonen ontem. Levou 6 para casa. Como o próprio Massa fez em Mônaco em 2007, terceiro, o máximo que dava para conquistar em razão da superioridade da McLaren.
Quando a Fórmula 1 regressar para a Europa, para as etapas de França, Grã-Bretanha, Alemanha, Hungria, Valência, Bélgica e Itália, a tendência é de a Ferrari impor-se de novo, talvez não como agora, mas possivelmente com alguma vantagem técnica ainda para a concorrência.
Massa tem emitido sinais de que pode de verdade entrar na luta com Raikkonen pelo título. E, quem sabe, Lewis Hamilton também, depois da boa performance da McLaren, ontem. O que Massa não pode fazer é errar sozinho de novo e jogar fora o que a muito custo está reconstruindo, aos poucos: ganhar a confiança de todos.
GP da Turquia
Livio Oricchio, de Istambul
Início
Nelsinho Piquet terminou o GP da Turquia em 15º, depois de largar em 17º. E sua falta de resultados na temporada de estréia está levando a equipe Renault a cobrá-lo. “Existe, sim, pressão. Todo mundo sabe que o Flavio Briatore (diretor do time francês) gosta de pressionar os pilotos, na Fórmula 1 temos de nos acostumar a conviver com isso. Um dia você é um herói, no outro um merda”, afirmou Nelsinho.
Na abertura do campeonato, na Austrália, abandonou com problemas na transmissão, depois de uma estréia tensa. Na Malásia, foi o 11º. Novo problema no câmbio o levou a parar em Bahrein, enquanto na Espanha envolveu-se num acidente com Sebastian Bourdais, da Toro Rosso. A cobrança acontece porque seu companheiro, o bicampeão do mundo, Fernando Alonso, já somou pontos três vezes: 5º na Austrália, 8º na Malásia e 6º ontem.
“O que está faltando é eu melhorar na classificação, ganhar aquele pouquinho de confiança que falta para arriscar com pneu novo e pouca gasolina”, explicou Nelsinho. “Tenho largado lá atrás e hoje na Fórmula 1, com a dificuldade para ultrapassar, você tem de começar mais na frente.” A diferença de desempenho para Alonso nas corridas provém, segundo Nelsinho, das suas más colocações para o grid.
A expressão de Rubens Barrichello depois da corrida, ontem, contrastou profundamente com a da festa no motorhome da Honda, sábado, para celebrar o recorde de participações em GP. “Um 257 para esquecer”, afirmou. Com 257 GPs, tornou-se o piloto de maior longevidade na Fórmula 1. “Nosso carro não tinha equilíbrio, a equipe me chamou para o pit stop cinco voltas antes do programado, acreditando num safety car por causa da rodada do Sebastian Bourdais (25ª volta), mas que por não acontecer comprometeu tudo”, contou.
Tanto Nelsinho quanto Rubinho treinam no circuito de Paul Ricard, na França, a partir de amanhã, visando as duas próximas etapas do calendário, Mônaco e Canadá.
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