Há mais de 60 anos morreu o afamado gângster norte-americano, Al Capone. Seus pais, de origem italiana, mudaram-se para os EUA no final do século XIX, durante as levas de italianos que vieram para as Américas. Antes de se tornar o chefão da máfia de Chicago, foi braço direito de John Torrio. Morto Torrio, Al Capone assume a liderança de seus negócios na organização mafiosa, expandindo o sindicato criminoso para outras cidades entre 1925 e 1930.
Sua vida é cheia de fatos marcantes, que acabaram por entrar na história. No ano de 1929, Al Capone (ou, como ficou conhecido, “Scarface”) foi nomeado o homem mais importante do ano, junto de Albert Einstein e de Mahatma Gandhi. Al Capone possuía informantes, vários pontos de apostas, casas de jogos, cabarés, bancas de apostas em corridas de cavalos, destilarias e cervejarias. Durante a Lei Seca nos EUA, chegou a faturar 100 milhões de dólares norte-americanos por ano.
Em 1931, foi condenado pela justiça americana por sonegação de impostos, com 11 anos de reclusão. Isso parece coisa de Brasil: o camarada faz, faz, faz…, e no final, acaba sendo condenado por um erro menor, quando é condenado. Morreu de sífilis, na Florida, em 1947.
NOTA: Para quem não conhece a história de Al Capone, recomenda-se assistir aos filmesScarface, estrelado por Al Pacino, e Os intocáveis, em que Al Capone é representado por Robert De Niro. Os dois são bons filmes.
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