Base Alemã Na Antártica

O ÚLTIMO BATALHÃO: AS BASES POLARES E ANDINAS ALEMÃS

Por German Research Project
Tradução e notas: Pedro Raul de Medeiros
Editado por Rodolfo Heltai - Grupo Andrômeda
Fonte da Origem: Discos Voadores Terrestres

A respeito da existência de bases militares alemãs na Segunda Guerra Mundial os historiadores se calam; como ignoram os Discos Voadores germânicos (D.V.), esses temas jamais são abordados em sala d’aula, sendo muito difícil provar alguma coisa.

O primeiro a tratar públicamente do problema foi o escritor austríaco Wilhelm Landig, que publicou tres novelas falando de tecnologia censurada, além de ideias alemãs dos anos 20 e 30; seu primeiro livro, “Goetzen Contra Thule”, publicado em 1971era um típico trabalho ficcional com dados verídicos usando nomes falsos, mas expunha situações reais, mencionando uma tecnologia existente.

Landig escreveu tres volumes para explicar aos leitores como as coisas realmente eram, lavando a alma dos que estavam do lado dos vencidos, revelando os Arcanos do Hitlerismo que não eramtocados no Julgamento de Nuremberg de 1946, descrevendo bases escondidas e os acontecimentos do pós-guerra referentes ao chamado “’Ultimo Batalhão. No final da década de 70, Willibald Mattern deu outro enfoque em seu livro “Os UFOs Seriam Armas do Terceiro Reich?”, sendo obrigado a dar um tom novelesco ao pesado tema (N.T.: Esse recurso literário foi empregado no livro “Alternativa 3”, revelando a existência de um plano dos governos soviético e americano para garantir a sobrevivência da elite humana; a Alternativa 1 previa o lançamento de ogivas nucleares na atmosfera para limpá-la mas os riscos para os países era muito alto e foi abandonado. A Alternativa 2 estudava uma imposição política ecológica, fazendo os povos regredirem à Idade Média e que também foi rejeitado porque os seres humanos não abdicariam do seu conforto em benefício dos menos afortunados; a terceira previa a colonização de Marte a partir de 1962, habitado pelos maiores cientistas e técnicos enquanto que o resto da choldra se extinguiria por si mesma na Terra. Segundo ufólogos ingleses, as Alternativas 1 e 2 foram descartadas mas a 3 está a pleno vapor, sendo inspirada na ideia hitleriana do Último Batalhão e que os planos da NASA a respeito de uma colonização de Marte para daqui a vinte anos é pura cortina de fumaça pois lá estariam os americanos há mais de trinta anos.) Mattern, alemão radicado no Chile, afirma que a base do texto é real, reforçando o argumento de que a propaganda americana produz o acobertamento dos fatos históricos.

Ernst Zundel, da Ed. Samisdat em Toronto, Canadá, reeditou a obra de Matttern em inglês, porém num tom políticamente correto, enfatizando a parte científica e não a mística e nesse caso, Mattern teve a co-autoria de Zundel, que usou o pseudônimo de Christoph Friedrich. Em meados de 1980, uma porção de informação a respeito surgiu na Alemanha e Áustria; com o fim da Guerra Fria, um dique se rompeu: novas informações vieram à luz e escritores jovens se sentiram com liberdade para escrever sobre as relações entre os OVNIs e a susceptibilidade ao se tratar dum tópico cuja censura é fortemente sentida na comunicação de massas. O que será dito aqui é apenas uma síntese do que hoje se sabe, abrangendo temas políticos, históricos e técnicos.

O começo da lenda do Último Batalhão foi delineada por Adolf Hitler, quando em 24 de Fevereiro de 1945 declarou: “Nesta guerra não há vencedores e nem vencidos, apenas os mortos e os sobreviventes mas o último batalhão será completamente germânico.” ( N.T.: As frases messiânicas são típicas do desespero de Hitler ao se sentir acuado por duas frentes, a oriental e a ocidental, que tentou sem sucesso, evitar; seu secretário, Heinz Linge, nos últimos dias do Terceiro Reich perguntou a Hitler, ingenuamente: “Mein Fuhrer, a quem seguiremos depois que isto acabar?” E Hitler lhe respondeu: “Ao Homem de Amanhã”. Referia-se talvez, à sua reencarnação como futuro líder ariano ou a uma volta triunfal após um governo no exílio, com o corpo e a mente restaurados e pronto a dar o troco contra seus oponentes.) O Almirante Karl Doenitz, sucessor de Hitler ao substituir Goehring e Rudolf Hess por corrupção e por fazer a paz em separado com a Inglaterra respectivamente, disse, em 1943: “A Marinha alemã orgulha-se em declarar que construiu para seu Fuhrer uma fortaleza inexpugnável no outro lado do mundo um Shangrilá; a Kriegsmarine tem a cumprir enorme tarefa no futuro pois ela conhece todos os pontos escondidos nos oceanos de todo o globo, facilitando ao Fuhrer uma localidade segura para amanhã tecer seus planos finais!” No Tribunal de Nuremberg depôs: “Essa fortaleza é um paraíso, um oásis em meio ao gelo eterno.” E Hitler declarou: “Se o inimigo varrer a Alemanha, as hostilidades serão encetadas em solo estrangeiro; a rendição jamais acontecerá!” Isso sugere que ele tinha planos sólidos de defesa , situada numa zona desconhecida montanhosa ou polar ou ambas; de qualquer forma, a Alemanha possui uma história a respeito de expedições polares: em 1771, Joseph von Kergulin-Tremareck descobriu as ilhas de S.Paul em New Amsterdam, Kergelen e Crozet; de 1901 a 1903 a expedição Gauss mapeou e explorou o Polo Norte e o capitão Dallmann explorou a ilha Palmer e outras, as batizando de Kaiser Wilhelm. No mesmo período, simultâneamente, o Polo Sul foi estudado superficialmente e em 1911 nova expedição foi liderada por Filschner. No ano seguinte, a região ao norte de Spitbergen, cujas ilhas estão situadas ao norte da Noruega foi pesquisada por Schoder-Stranz e comandada por Richter, que iria à Antártida 26 anos depois.

A bravura de Richter ao caminhar a pé por 140 Km para pedir ajuda a seus companheiros em perigo lhe rendeu fama de herói nacional, sendo a escolha lógica do Marechal Goehring para liderar uma expedição mais séria ao sexto continente em 1038.

Ocultistas do Terceiro Reich por seguirem o mito da ilha de Thule, uma espécie de Atlântida germânica, queriam muito obter informações sobre os polos (N.T.: Nietzsche escreveu que todo alemão tem um pé na Atlântida e dizia: “Reconheçamo-nos, somos hiperbóreos!”) anteriormente habitados por povos nórdicos. A porção da Antártida escolhida foi aTerra da Rainha Maud e que estava sobre controle da Dinamarca e no primeiro ano da Guerra essa porção foi incorporada ao Reich (N.T.: é irônico pensar que no mesmo ano da invasão da Áustria e da Tchecoslováquia, tenha sido um imenso bloco de gelo o maior alvo do império alemão...) O navio de pesquisas do capitão Richter se chamava “Schwabenland” ou “Suábia” e sua tripulação era escolhida a dedo para os fins científicos almejados; até a alimentação passava por um processo sofisticado que a fazia ferver a fogo baixo sem se retirar as vitaminas e sem conservantes químicos. Nova vestimenta foi inventada para o gelo do polo, inspirada nas camisas à prova de bala, de cor cinza semelhante a da pele da baleia. A expedição chegou à região, agora rebatizada de “Nova Suábia” e lançou aviões de reconhecimento para explorá-la e o que encontraram os espantou: descobriram grandes montanhas de 4.000 metros de altitude e não eram de gelo mas sim de rocha sólida, semelhantes aos Alpes austríacos.

Mas isso não foi o que os maravilhou e sim a descoberta de lagos de água temperada, cada qual de uma cor diferente devido às culturas de algas diversas: um lago era vermelho, outro amarelo, outro azul, etc. A água era morna tanto na superfície quanto nas profundezas, o que os fez suspeitar da existência duma grande fonte geotérmica subterrânea; de fato, foi descoberta importante falha geológica cortando o continente, a Nova Suábia e continuava oceano adentro, começando a norte da Nova Zelândia, vai em direção ao sul, cortando a Antártida e prosseguindo até o meio do Oceano Atlântico. Compreenderam portanto que essa energia vulcânica poderia fornecer um meio de vida confortável para pesquisadores; para se Ter uma ideia, o famoso camarão Krill habita esses lagos ( N.T.: A Primeira Ministra Margareth Tatcher, da Grã Bretanha, declarou guerra à Argentina em 1982 não só porque o general Viola tomara posse das ilhas Falklands/Malvinas mas porque seu marido negociava com krill e perderia lucros fabulosos com o camarão com a anexação platina; nada a ver com o horror à ditadura militar, um detalhe que Tatcher dezprezava.) Espécies raras de pinguins foram a Berlim enviadas para estudo e sua carne testada nutricionalmente; os descobrimentos dos cientistas ocupariam os laboratórios alemães por meses e meses mas o fito dessas pesquisas era secreto; em 10 de Abril de 1939, a expedição Richter retornou à Alemanha e o Marechal Goehring a presenteou com um livro comemorativo e elogios sobre seus feitos; embora coroada de sucesso, o público não tomou conhecimento disso e simultâneamente bases no Polo Norte foram instaladas com o objetivo de estudo meteorológico . O tempo foi sempre vital numa guerra: a Invencível Armada espanhola foi abatida numa tempestade quando quis invadir a Inglaterra no século 16 e Napoleão Bonaparte teve que se retirar da Rússia por causa do General Inverno e em 1942 os alemães congelaram na União Soviética na maior queda de temperatura do século. Assim, predições do tempo no norte europeu eram importantes: correntes quentes correm do noroeste europeu para o sudeste e massas de ar quente mergulham do norte para o sul e tempestades encapelam os mares do norte levados a leste, prevalescentes mesmo no hemisfério norte. Uma Segunda razão para se interessarem pelos polos era sua função como postos de escuta; durante a Segunda Guerra Mundial, grandes comboios navais americanos se abasteciam nas ilhas britânicas como também vendiam mercadorias à União Soviética pela via norueguesa; tropas e munições eram transportadas do mesmo modo e qualquer informação oriunda do rádio de barcos inimigos do país anteciparia a defesa alemã. E uma terceira razão era a importância dos submarinos da Kriegsmarine; nem todos eles ficavam estacionados próximos da praia, sendo abastecidos por navios e pelo ar. Todas as bases árticas serviam para suprir os U-Boots em menor extensão, desse modo se safando em qualquer situação a milhares de quilômetros de distância. Foi dito que havia ao menos uma base na Terra de Francisco José ( vide o vídeo “Estação Metereológica Secreta”da bibliografia deste livro). Essas ilhas, localizadas ao norte da Finlândia e a União Soviética ficava a 80 graus de latitude norte. Pouco se sabe desta base, que tinha o codinome “Tesouro Enterrado”. São melhor conhecidas as estacionadas na Noruega, verdadeiromuro contra o Círculo Ártico e a Alemanha possuía numerosas bases lá, com suprimentos da Marinha, da Força Aérea e do Exército e a maior parte de sua documentação ainda existe, tendo pistas aéreas no norte daquele país, assim como bases submarinas.

Nos anos 50, foi o cenário de um alegado acidente com OVNI o conjunto de ilhas Spirtzberg na mesma latitude das de Francisco José, com ligação referente ao Terceiro Reich e se soube nessa época, que alí havia uma base nacional-socialista à vista da população local e que transmitiria por rádio informações metereológicas, sendo abastecidas por navios; os ingleses souberam disso e a capturaram, a usando na mesma função, só que do outro lado do conflito e ao deixá-la, a destruíram mas os alemães a recuperaram e a coisa seguiu como antes, seguindo o codinome “Botão” em 1940/4l, “Nogueira” em 1942, “Cruz de Cavaleiro” em 1943/44 e “Espadão” em 1944/45. O submarino U-307 foi dedectado na área mas não deixou vestígios.

A Groenlândia foi escolhida pelos alemães como uma ilha conveniente para a instalação de bases metereológicas. De fato, havia tres grupos de soldados estacionados lá, os “Thuleka” (Thule Kampfguppe ou Soldados Tuleanos) e uma divisão de um desses grupos se chamava “Polaris”, cujo campo de atuação era o Ártico interior mas não é claro se esse grupo de combate estava confinado à Groenlândia ou se foi o que restou dos combatentes da região. Bergman, em seu livro “A Esquadra Alemã e os Submarinos Fiscalizavam os Mares doGlobo”, transcreve uma carta que recebeu de fonte confiável mas cujaassinatura aparece propositalmente apagada; diz essa fonte que um capitão alemão conhecido dele lutou na Holanda no fim do conflito e por razões ignoradas armazenou comida e munição para um ano inteiro.

Escreveu que dois anos antes da Capitulação, em 8 de Maio de 1945, doze submarinos na superfície percorreram quatro rotas com carregamento pesado e tinham as inscrições “Thule 1K e Thule 1 P; a opinião desse capitão é que transportavam máquinas e armas, tendo jurado absoluto segredo a respeito perante os oficiais dos submarinos, um dos quais disse que se sua mãe por ele indagasse, deveria ser informada de que ele estaria desaparecido ou morto.

A seguir, daremos a tradução do alemão de uma notícia do jornal:

“ Wiener Montag” de 29 de Dezembro de 1947: “Grupos de Combate Ainda Ativos na Groenlândia? Desembarcados Submarinos Alemães há Quase Seis Anos na Planície Nevada!”. Segue o texto do jornal: “O Comandante Hammerlein, que antes da Segunda Guerra Mundial fez várias expedições polares, chefiou o grupo Bando Branco da Morte, muito bem equipado e com 150 homens que portavamos mais sofisticados; a 180 Km do porto Augmasalik constituíram uma estação para telegrafar informações metereológicas para a Alemanha. Com os submarinos vieram os mantimentos e dois geólogos que provavelmente buscavam urânio; segundo os esquimós, os alemães trouxeram um avião desmontado no Outono de 1943. No outono seguinte, vieram no último transporte 30 homens da SS e em Maio de 45, 150 sodados desapareceram da região, mas alguns anos depois os esquimós acharam os mesmos alemães em1947, na Groenlândia.”

A clara implicação disto é que a inscrição “Thule 1 K” é “Thule Kampfgruppe 1 e que jamais se renderia, tendo uma missão a cumprir; é notório o fato que os americanos não descobriram bases na Groenlândia por duas razões: a primeira é que a região é enorme e porque, como aconteceu na Nova Suábia, essas bases foram cosntruídas sob o gelo e rocha a uma profundidade de 2.000 metros. Se a base fosse dedectada, os alemães se serviriam de duas novas armas, a de raios laser inventadas por Nicola Tesla e o Paralizador de Motores, capazes de imobilizar à distância tanto aviões quanto automóveis. Landig nos diz que a base a leste da Groenlândia tinha de 80 a 100 homens da Wermacht, mas estranhamente isolada das demais; se isto não for suficiente, há uma fotografia de soldados americanos comendo rações capturadas de bases germânicas na Groenlândia, fora outra que exibe um barco alemão com suprimentos da região.

O vídeo “Segredos Ufológicos do Terceiro Reich” ( N.T.: o vídeo “Os Ufos do Terceiro Reich”, editado por Rodolfo Heltai com tradução e comentários deste tradutor, é ainda mais completo) sugere que as bases groenlandenses serviam como apoio aos Discos Voadores e é preciso dizer que William Landig diz em sua obra “ficcional” que os fatos são verídicos mas os nomes foram mudados por razão de segurança. Isso significa que o seu Ponto 103 não é a Groenlândia e sim a região ártica canadense, embora outros detalhes geográficos nos dêem a entender que é da Groenlãndia que se trata por ser próxima da Noruega. A base do Polo Norte alemã era denominada de Ponto 103 por Landig, que a descreveu como sendo muito grande e importante contendo hangares para aviões, armas, suprimentos, comida, munição, comando de oficiais, salas de conferência militar, sem falar em todo tipo de instrumentos estocados. Centenas de soldados guardavam o local, que como as demais, funcionava como estação metereológica, dando a impressão de que se parecia com a Força Aérea, exceto que se localizava no Polo Norte e que os suprimentos estavam enterrados em rocha sólida; uma montanha semi-circular amuralhava o Ponto 103 e o sopé serviu de pista para aviões especiais ( D.V.s? ) que por motivo de segurança não podiam ser montados na Alemanha. O ponto 103 se conectava com outras partes do mundo através dos V-7; após a Capitulação de 8 de Maio de 45, as insígnias da Luftwaffe foram substituídas pelo símbolo do Sol Negro (Um círculo preto e vermelho). Novas ordens chegavam ao Ponto 103 por rádio e aquele estava ligado às bases antárticas e a nodeste dos Andes. Muitos ramos das Forças Armadas (antiga Reichwehr) foram representadas pela SS em muitos segmentos, sendo possível que a Divisão Polaris fizesse parte da Thule Kampfgruppe quando habitava o Ponto 103; Polaris se referia à estrela polar, a única que permanece estática enquanto as demais circulam no céu noturno, apontando o norte verdadeiro aos navegadores. Curiosamente, há dois pontos magnéticos polares no ártico canadense e Landig descreve, além dos V-7, outros aparelhos aéreos que não tinham sido produzidos como o Junker Dornier, logo construído em Berlim, com duas fuselagens e uma tripulação de tres pilotos e era desarmado e refrigerado a ar com motor Daimler-Benz 606 com quatro motores fazendo o avião atingir 735 Km p/hora, comalcance de 8.000 Km, sendo extraordinariamente rápido, funcionando como nave de reconhecimento; já o Dornier 635 tinha a surpreendente função de puxar grande massa, i. é, outro avião, lembrando o glamuroso Messerschmidt gigante; o que era curioso é que o 635 era resultado de uma fusão de dois Dornier 335 com asa central. O piloto sentava à esquerda do aparelho junto com o homem do rádio enquanto que o co-piloto ocupava olado direito do”gêmeo, sendo que o combustível ficava armazenado no centro da asa e o aparelho era similar ao Heinkel 111. O Dornier 635 foi trazido para o Ponto 103 através da Noruega, equipado com nova espécie de bússola que não se orientava por linhas magnéticas porque bússolascomuns não funcionam no Polo Norte. A nova bússola, a HimmelKompass ou Bússola Celeste, usava a posição do sol, funcionandomesmo no crepúsculo ou quando o astro estava abaixo da linha do horiizonte, já que a luz solar é polarizada quando atinge a Terra, produzindo forte campo magnético na região. Com o auxílio de outras ferramentas de mensuração, a localização exata era conseguida; presumivelmente, todas as aeronaves, incluindo as V-7 eram orientadas pela Himmelkompass. Um Segundo avião, semelhante a um inseto era o Dosthra, que usava insígnia de dois círculos pretos (Shwartze Rundel); sua envergadura media um lado da asa dum B-29, construído em metal comprimido a pressão de 400.000 atmosferas, que funcionava como armadura protetora e o que realçava a aparência de inseto eram as duas torres de vidro com metralhadoras na frente do aparelho. Em vez de metralhadoras, o Dosthra era munido de raios letais, atraindo ou repelindo forças magnéticas lançando balas especiais de inacreditável velocidade. Tinha uma tripulação de sete pessoas, podendo operar com apenas cinco. Com trem de pouso de quatro metros de diâmetro, aterrissava confortavelmente; suas asas possuíam quatro propulsores radiais Argus. E como no caso do B-36 americano, outro motor era colocado na parte detrás do aparelho e nas pontas das asas, podemos dirigir o avião, muito resistente. O Dosthra voava a 830 Km p/hora e seu alcance era de 22.000 Km, com altitude de 32.000 Km, podendo voar à América costa a costa. Não se sabe se era usado como bombardeiro mas é uma possibilidade. O desenvolvimento do Dosthra ( Dornier Stratosphaeren Flugzeug) ou Avião Dornier Estratosférico, que gerou o Haunebu, o mais “conhecido” segredo do Terceiro Reich, um autêntico Disco Voador, com características maiores que o Vril, ambos movidos eletro-magnéticamente. Durante a Segunda Guerra, a Alemanha foi rodeada de inimigos ferrenhos e o governo teve que importar trabalhadores de vários países ocupados; a espionagem inimiga tinha problemas de distância e relativa homogeneidade étnica. Além disso, o código secreto alemão foi decifrado pelos ingleses: a máquina “Enigma”; os alemães confiavam em Enigma porque o código era reprogramado mecânicamente, sendo que o envio e o recebimento de mensagens obedecia a um arranjo de tempo e issojá não podia ser feito.

Contrariamente ao que se pensa, os alemães não eram idiotas; conhecendo sua derrota, os técnicos desenvolveram uma espionagem “low tech”, usando mensagens dos Aliados contra eles mesmos, como o de falsear a numeração dos submarinos afundados, escondendo dos inimigos poderosa frota de mais de cem U-Boots. Dois ou mais projetos possuíam o mesmo codinome, o que deixava os americanos zonzos, sem mencionar que os projetos tinham diferentes níveis de prioridade e segredo. Renato Vesco batizou de “Bolas Luminosas”( Kugelblitz) para denominar os D.V. da Segunda Guerra, porém um escritor contestou-o, dizendo que o Kugelblitz era peça de ignição usada na bateria anti-aérea; o escritor Moore pensava que dois projetos diferentes não deveriam Ter o mesmo nome e que um deles deveria ser falso. Isso apenas serviu para se jogar a água da bacia com o bebê junto...

O que esse escritor não sabia que havia um terceiro Kugelblitz, um tanque anti-aéreo; os truques dos alemães confundiram pessoas como as que atacaram Vesco, como também os países vencedores por 50 anos. Lembremo-nos que havia tres Kugelblitz, o tanque, a ignição e o Disco Voador eram níveis de prioridade e segredo; dois projetos homônimos não significam uma fraude. Recordemo-nos do Dosthra bombardeiro, avião e Haunebu, ambos envolvendo vôos de longa distância e a firma Dornier podia se beneficiar da confusão gerada pela mesma designação; de fato, os ingleses captaram uma mensagem a respeito do haunebu-Dosthra já em 1941 e os britânicos não creram nela...

Sabemos que a SS mantinha um departamento de energia alternativa, a Instalação de Desenvolvimento 4 e outra instituição era o Gabinete Especial 13 com codinome Urano-13 e que a energia Vril foi adaptada para os D.V. V-4 e V-7, conectados esses departamentos com o Ponto 103. O Vril é descrito como sendo a extração da eletricidade na condição de agregado de massa, como umgás, um fluido e ao mesmo tempo um sólido, uma aplicação do éter em alta voltagem descrita por William Lyne em seu livro “Alienígenas do Pentágono”. A personagem do livro de Landig, o capitão Reiner, diz: “Apenas falsas predisposições nos impedem que dominemos a fissão nuclear; o Ponto 103 é um império, não uma ilha.”

O Ponto 103 ocupou-se também com a pesquisa de energia alternativa baseada no calor latente da atmosfera, usando o vapor de benzeno, processo desenvolvido em 1944 pelo engenheiro Doczekal como um motor perpétuo; esse calor é gerado ou absorvido por fusão ou vaporização.

Um invento maravilhoso foi o Magnetofunk, que através de ondas magnéticas desviava a rota de aviões inimigos, fazendo com que nunca achassem o Ponto 103, que por causar alterações na leitura do norte magnético, deveria estar muito próximo ao polo magnético numa área em que distorções da leitura da bússola eram esperadas, além de que novo aparelho pudesse guiar os aviões a local seguro. O norte geográfico, localizado a 70 graus de latitude norte e 29 graus de longitude oeste na península Boothia no território noroeste do Canadá; pela lógica, o Ponto 103 estaria na ilha do rei William ou na ilha Príncipe de Gales, ilha Somerset, ilhas Baffin ou ainda a ilha Victoria, todas rodeando o polo magnético. A pergunta é: como os pilotos alemães conseguiam localizar a base na vastidão gelada? Simples: usavam uma combinação da Bússola Celeste com o sistema Junker-Dornier.

Em 1978, sete anos depois que Landig escreveu sua obra, um cidadão do NOVO MÉXICO, Bill Lyne, colecionava objetos insólitos, além de ouro; na cidade de Albuquerque, Lyne comprou de uma instalação militar americana, a Base Scandia, um velho aparelho navegacional, compreendendo que estava diante de um velho achado: era uma bússola, um giroscópio manual fabricado na Alemanha em 1942.