Pucará do Uruguai
A Força Aérea Uruguaia (FAU) deverá enviar embreve a Colombia um Hercules C-130, com o objetivo de buscar os 3 FMA IA-58A Pucara, restantes do inventário da Força Aérea da Colômbia desde os anos 80, bem como ferramental e peças de reposição.
Pucará colombianos ainda em operação
Nos anos 90, a Força Aérea Colombiana recebeu uma doação do Governo Argentino três “PUC” - Pucarás (matrículas Colombianas FAC2201 al FAC2203), que foram destinadas a intervenções COIN pelo Estado Colômbiano contra a Guerrilha das FARC. Estas aeronaves foram muito efetivas nas ações de combate entretanto foram retirados de serviço por conta de falta de alguns componentes em especial peças do motor.
Pucarás colombianos estocados
Desde 2003, a FAU vem negociando a transferência de todos os elementos úteis das aeronaves colombianas estocadas, incluindo os motores e partes da fuselagem. Em troca a FAU iria oferecer cursos especializados para militares membros da FAC sem qualquer ônus a FAC.
O Pucará foi desenvolvido na Argentina no final dos anos 60 objetivando uma aeronave de ataque com capacidade para operações de contra-insurgência - COIN. É armada com canhões - 2 x 20mm HS.804 (Calibre: 20 ) - 4 x 7,62 Browning M2-3 (Calibre: 7.62 ) e bombas de queda livre.
O Avião entrou em combate durante o conflito das Malvinas em 1982. Suas pequenas dimensões e capacidade de operação em pistas de grama possibilitaram a utilização desta aeronave baseada nas Ilhas contra navios, helicópteros e tropas britanicas. Esta vantagem motivou operações do SAS britânico que destruiu varias aeronaves desta no solo em ações de sabotagem. Adequado para operações de contra-insurgência, o Pucará entretanto, demonstrou ser vulnerável a outras aeronaves armadas com misseis ar-ar além de ataques de mísseis terra-ar portáteis.
Em 1998, a Força Aérea Argentina - FAA analisou a possibilidade de modernização dos Pucará ainda em serviço. Não foi tomda nenhuma decisão nesse sentido. È de conhecimento público que pelo menos uma aeronave teve seus mortores trocados com o objetivo de incrementar a disponibilidade da aeronave, entretanto a substituição de motores em larga escala da frota de aeronaves da FAA sem uma modernização mímina como a introdução de eletrônica e sistemas de autodefesa passivos (chaff e flare) inviabiliza a atualização dos “PUC”. Além disso os problemas econômicos argentinos persistem e não viabilizam a modernização.
1 Comentários