Medida é o primeira do tipo em mais de 50 anos;
condenado estuprou e matou na década de 1980
Associated Press - Via Estadão
"Embora a aprovação de uma sentença de morte para um membro das nossas Forças Armadas seja uma decisão séria e difícil para um comandante-em-chefe, o presidente acredita que os fatos do caso não deixam dúvida de que a sentença é justa", disse em nota Dana Perino, porta-voz da Casa Branca.
Nos tribunais militares, "o soldado Gray foi condenado por cometer crimes brutais, incluindo dois homicídios, uma tentativa de homicídio e três estupros. As vítimas incluíam um civil e dois membros do Exército. As orações do presidente são para todas as vítimas destes crimes hediondos, suas famílias e todos os outras pessoas afetadas".
Em tribunais civis da Carolina do Norte, Gray se declarou culpado de dois assassinatos e cinco estupros e foi condenado a três e cinco cadeias perpétuas, respectivamente. Posteriormente, em uma corte marcial realizada em abril de 1988, foi declarado culpado de dois assassinatos, uma tentativa de assassinato e três estupros. O júri decidiu condená-lo à morte por unanimidade.
Diferentemente das cortes civis, um membro das Forças Armadas dos EUA não pode ser executado até que o presidente aprove a sentença de morte. Gray está no corredor da morte no Forte de Leavenworth, no Kansas, desde abril de 1988. Apenas 10 membros do Exército foram executados após a aprovação presidencial desde 1951, quando foi promulgado um novo Código da Justiça Militar.
O presidente Eisenhower foi o último líder americano a aprovar uma execução militar. Em 1957, ele aprovou a sentença de morte de John Bennett, um soldado do exército condenado no estupro e na tentativa de homicídio de uma garota austríaca de 11 anos. Ele foi enforcado em 1961.
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