Claus von Stauffenberg
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Claus Philip Maria Schenk von Stauffenberg (15 de Novembro de 1907 — 21 de Julho de 1944), Coronel alemão da II Guerra Mundial.
O oficial alemão mais jovem a receber o título de coronel, Stauffenberg era uma estrela em ascendência no exército (Heer) das forças armadas alemãs Wehrmacht.
Foi ferido na campanha do norte da África (Afrika Korps), perdendo o braço direito, dois dedos da mão esquerda e o olho esquerdo.
Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler organizaram um atentado ao mesmo, sendo que tinham em mente levar explosivos a uma reunião militar onde estaria Hitler, todo projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices onde aguardariam Stauffenberg colocar os dispositivos proximo ao Hitler que forjaria uma saida inesperada antes do artefato ser acionado.
No filme Valkyrie foi imortalizado por nada menos que Tom Cruise (acima)
Foi um dos principais articuladores do mal sucedido atentado à bomba contra Hitler em 20 de Julho de 1944, que tentou remover o líder nazista do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu em seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" ("Wolfsschanze", em alemão), situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn), junto à aldeia à época chamada Görlitz (e hoje Gierłoż) na Prússia Oriental, atual território da Polônia, onde Stauffenberg carregou consigo duas pastas com 1 kg de bomba cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado, apenas uma das bombas.
Entre 11 feridos, 7 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves, devido ao fato de um de seus aliados afastar sem Intenção a única maleta de explosivo na sala para alguns metros da mesa onde ocorria a reunião.
O mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim, que foram traídos por um cúmplice que, após saber que Hitler tinha sobrevivido ao atentado, denunciou seus companheiros como os Generais Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben, Fromm, Coronel Mertz e o Tenente Häften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário, não dando a ele muito tempo de vida pois também foi morto a mandato de Hitler.
Claus von Stauffenberg a esquerda.
A outro membro da conspiração, o Marechal de Campo Erwin Rommel, conhecido como a “Raposa do Deserto”, foi-lhe concedida a opção de suicidar-se, de que ele fez uso.
Claus von Stauffenberg disse à sua família: "se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência".
Fonte: Discovery Channel
O plano Julho, liderado pelo Coronel Claus von Stauffenberg, foi o que mais se aproximou de assassinar Adolf Hitler e acabar com o governo nazista. Muitos oficiais de alto escalão do Wehrmacht (Exército Alemão) estavam atemorizados com os crimes horrendos cometidos contra civis e tropas inimigas, considerando essas ações moralmente incorretas. Casualidades entre as forças alemães eram enormes e muitos oficiais acreditavam que esta guerra aconteceu devido a insistência de Adolf Hitler em perserguir estratégias ofensivas desastrosas. |
|
Um número crescente de oficiais do exército decidiu que a única forma de salvar a Alemanha seria eliminar Hitler e seus ajudantes e encenar um golpe. Eles então começaram a negociar um cessar fogo com os aliados, que em julho de 1944 estavam progredindo contra a frança, e então teriam alguma esperança em impedir o progresso de Stalin na frente oriental.
Essa não seria uma missão fácil porque o Governante era protegido com segurança a qualquer hora e seu horário era imprevisível. Tentativas de assassinato anteriores foram abortadas ou fracassaram porque os planos de Hitler mudaram na última hora. Ele havia se tornado paranóico e solitário e apesar de acreditar que poderia ser morto, ele nunca suspeitou que o atentado viesse de dentro de seu próprio grupo.
Stauffenberg era o único conspirador com acesso regular ao Governante. Ele era uma estrela em ascendência no Wehmacht, um bonito alemão aristocrata que era o oficial mais jovem a receber o título de coronel, mas que havia ficado desiludido com a matança criminosa de tropas e civis. Ele se feriu na África do Norte um ano antes, perdendo seu braço direito, dois dedos da mão esquerda e seu olho direito, o que significava que a tarefa seria ainda mais difícil de ser cumprida.
Stauffenberg teria que atender a uma reunião com Hitler na sede militar alemã oriental, a 'toca do lobo', em Rastenburg, Prussia oriental (agora Ketrzyn, Polônia) no dia 20 de julho de 1944. Stauffenberg chegaria naquela manhã com tempo suficiente para preparar duas bombas antes da reunião às 13:30h. Ele pediria para se sentar perto do Governante, porque seus ferimentos o deixaram com problemas de audição. Dessa maneira ele teria certeza de que a bomba iria ficar o mais próximo do alvo possível. Stauffenberg seria chamado para deixar a reunião por seu ajudante, Tenente Werner von Haeften, deixando a bomba para trás.
Imediatamente após a explosão, Stauffenberg e von Haeften voariam de volta para Berlim. General Erich Fellgiebel mandaria um sinal para a sede do Wehrmacht em Berlim confirmando que Hitler estava morto antes de cortar todas as comunicações da Toca do Lobo. Assim que eles recebessem a mensagem, General Friedrich Olbricht e General Erich Fromm iniciariam a revolta. Quando Stauffenberg chegasse em Berlim ele tomaria o controle do exército com o Marechal Erwin von Witzelben e General Ludwig Beck seria nomeado o líder provisório do governo. Antes da chegada de Stauffenberg, Olbricht deveria tomar o controle das estações de rádio e mandar um telegrama para todos os distritos do exército informando sobre a tomada militar de poder.
O plano secreto para matar Hitler em video:
0 Comentários