Nos Estados Unidos. o programa de modernização da enorme frota de carros de combate M1A2 Abrams recebeu um novo impulso, com a confirmação de uma nova encomenda para a modernização de mais um lote de veículos Abrams, que deverão ser modernizados da versão M1A2 para a versão M1A2 SEP.
A nova versão do Abrams, não apresenta modificações significativas quanto ao seu armamento principal e é acima de tudo uma modificação tecnológica, que modifica radicalmente os sistemas electrónicos de comunicação e gestão de dados de combate, que permitem ao Abrams fazer parte de uma rede de dados integrados que possibilita aos comandos recolher dados em tempo real sobre a situação de cada uma das unidades em operação no terreno, garantindo desde apoio às forças no terreno quase imediato, bem como a transferência de forças no campo de batalha, conforme as necessidades que vão sendo mostradas também em tempo real no centro de comando das unidades, e no comando central de operações.
Novos sistemas ópticos e comunicações digitais de alta velocidade encriptadas, permitem por exemplo ao comando da unidade e ao comando central ter acesso directo às imagens do periscópio de cada um dos tanques de um determinado pelotão
Além das radicais modificações no campo da electrónica, o Abrams também tem a sua blindagem revista, com a inclusão de novas camadas de materiais que poderão ser resistentes a munição perfurante anti-tanque.
Cada upgrade terá um custo calculado em €1.700.000 (R$ 4.1 milhões) e transforma o M1A2-SEP-II no carro de combate mais sofisticado do mundo.
No total, até 4.000 tanques poderão ser convertidos para o padrão M1-A2 SEP-II e neste momento estima-se o total de veículos do programa (entre veículos já convertidos e por converter) se eleve a 1.500 unidades.
M1 para o Iraque
Uma parcela dos veículos Abrams ao serviço nos Estados Unidos poderá ser vendida ao Iraque após modernização, pois o governo daquele país solicitou a eventual vende de quase uma centena e maia de carros de combate Abrams, juntamente com a sua modernização.
No caso de o veículo ser efectivamente vendido para o Iraque, esse país será o terceiro país árabe a contar com um número significativo de carros de combate Abrams, depois do Egipto e da Arábia Saudita.
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