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Brasil e Estados Unidos testou a rede Centrix

Fonte: saorbats

No final de Julho de 2008 foi testado rede Centrix (Combined Empresa Regional Information System) entre a fragata BNS Greenhalgh (F-46) da Marinha do Brasil e do USS Iwo Jima LHD 7 da U. S. Navy. Os testes foram conduzidos ao largo da costa da Virgínia, como parte de um exercício realizado por uma força multinacional.

O Centrix é uma rede que opera na Internet que permite a troca de informações encriptadas navios por correio ou bate-papo, eliminando a necessidade de usar voz canais abertos. O sistema é utilizado pelos Estados Unidos para trocar informações com os seus aliados em várias regiões do mundo.

O Centrix será utilizada como um novo protocolo para a comunicação IANTN (Inter-American Naval Telecommunications Network). IANTN A rede foi criada em 1962 para a troca de informações críticas no mar entre as armadas americanas. Em 1980 torna-se um sistema de comunicações via satélite.

Os países membros da IANTN são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Estados Unidos e Uruguai.

Brasil faz jogo de de guerra com Marinha americana

Fonte: Globo.com

O Brasil entrou em guerra a semana passada e mandou uma fragata da Marinha para um ponto secreto no Atlântico norte. Foi um conflito de mentira, exercícios de guerra com a frota americana e nossa fragata acabou atingida por um míssil.

O Brasil está em guerra e a Marinha sob ataque. Quase tudo é como num combate real. Só faltam os tiros. É um jogo de guerra. A Marinha brasileira foi convidada pela Marinha americana para participar de um treinamento no litoral dos Estados Unidos. São 15 mil militares e 30 embarcações.

A suposta missão é proteger um país do ataque de um inimigo mais forte. Apesar de o conflito não ser real, muitas informações são tratadas pelos americanos como segredos militares, como o cenário exato da guerra simulada.

Toda a simulação é feita a partir de um mapa. A costa americana foi dividida. Ao sul, ficaria o país sob ameaça. Ele tem uma importante riqueza: o petróleo. A coalização de defesa tem por dois porta-aviões (um americano e um inglês), um submarino francês, a fragata brasileira e outros navios americanos. Os inimigos, na parte norte dos Estados Unidos, atacam com navios americanos e dois submarinos: um italiano e um peruano.

A coalização é capitaneada pelo Theodore Roosevelt, um dos dez porta-aviões nucleares americanos. Ele pode carregar 80 aviões, entre eles, os caças F-18, os mais modernos que existem.

O Brasil é representado pela Fragata Greenhalgh, que tem a missão de proteger o porta-aviões. No centro de operações de combate, em uma guerra, os militares têm que ficar 24 horas atentos a qualquer sinal do inimigo. E ele surge no radar. A primeira medida é tentar contato. O avião não responde. O comandante recebe o alerta.

- Combate ciente, combate sugere postos de combate, alarme aéreo vermelho.
- Comando ciente, guarnecer postos de combate.

Os marinheiros vestem roupas especiais para o caso de incêndio e o navio inteiro se prepara para o combate. Canhões antiaéreos estão a postos. O lançador de mísseis é recarregado.

A equipe de controle de danos se preprara para o caso de o navio ser atingido.

“Eles são os bombeiros do mar. Já que não podemos chamar os bombeiros aqui no mar, eles estão preparados para fazer frente a esse tipo de ameaça”, diz o capitão-tenente Ricardo Araújo.

Para acompanhar o próximo exercício é preciso usar um equipamento de respiração. Parece um equipamento de mergulho. Na simulação, o navio brasileiro é atingido por um míssil, disparado por um avião inimigo. Isso causa um incêndio em uma sala. Tem até efeitos especiais. Para tornar a situação mais real, eles vão lançar uma granada de gás. Então, que comece a ação.

O suposto incêndio vai crescendo. Tem muita fumaça dentro da sala, não se consegue enxergar nada. É realmente como se fosse um incêndio. Uma situação quase real.

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O Theodore Roosevel também entra em combate, mas o ataque inimigo é pesado e o porta-aviões também é atingido.

“O tanque de um avião foi atingido e o combustível em chamas está se espalhando”, explica o instrutor deste exercício.

Os militares fazem uma espécie de coreografia. Alguns passos são engraçados. Eles caminham de um jeito que no caso de explosões, um marinheiro impeça que o outro seja derrubado. O Brasil não tem planos de entrar numa guerra, mas o comandante da fragata diz que os militares têm que estar sempre preparados.

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“É uma situação estratégica que o Brasil se vê também diante dos campos petrolíferos em Campos, das bacias descobertas agora em Santos e que a Marinha tem que prover esse tipo de proteção”, diz o capitão-de-fragata Claudio Mello.

Nos dois navios, os supostos danos são controlados e o inimigo é afastado. Os aviões começam a voltar, mas mesmo numa simulação há riscos. O pouso é a manobra mais arriscada no porta-aviões. Apesar do tamanho dele, a pista é curta. Os caça usa um gancho e precisam agarrar um dos cabos que estão na pista. É a única maneira de diminuir a velocidade.

Outro avião não consegue e tem poucos metros para arremeter. Vai ter que tentar de novo. Numa guerra de verdade, um erro pode ser o último.

Em vídeo: