Helicóptero comprado pela Secretaria de Segurança, antes de ser adaptado
Governo do Rio compra 'caveirão do ar'
Helicóptero blindado custou R$ 8 milhões e será utilizado em operações.
Compra é resposta às tentativas de atingir outras aeronaves.
Helicóptero blindado custou R$ 8 milhões e será utilizado em operações.
Compra é resposta às tentativas de atingir outras aeronaves.
Do G1, no Rio
O governo do Rio finalizou nesta quarta-feira (24) o processo de compra do helicóptero blindado norte-americado Huey 2, por R$ 8 milhões. O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, foi aos EUA para assinar os documentos, juntamente com dois pilotos policiais.
O equipamento é totalmente à prova de tiros, inclusive nas pás da hélice. O veículo tem capacidade para seis atiradores e pode transportar um total de 15 pessoas.
O "caveirão do ar", como os policiais apelidaram o helicóptero, será utilizado, a partir de outubro, em operações planejadas pela Secretaria de Segurança com participação da Polícia Civil. O governo do Rio informou ainda que a compra ocorreu como uma espécie de resposta às tentativas dos criminosos em atingir os helicópteros em outras oportunidades.
De acordo com a secretaria, a previsão é de que o helicóptero chegue ao Rio na proxima terça-feira (30). Primeiramente, a idéia era transportá-lo em um navio, mas como levaria muito tempo, ficou decido, segundo a Secretaria, que os policiais venham pilotando o helicóptero.
Em novembro de 2007, o policial civil Eduardo Mattos foi baleado na cabeça e morreu quando estava a bordo de um helicóptero da Polícia Civil e participava de uma operação na região do Morro do Adeus, no subúrbio do Rio.
Compra durou mais de um ano
O processo de compra durou mais de um ano. De acordo com a secretaria, em agosto de 2007, o ex-subsecretário de Coordenação Institucional, Márcio Colmerauer, acompanhado por dois pilotos policiais, conferiu de perto o desempenho da aeronave, em visitas técnicas à Nova York, nos EUA, e em Bogotá, na Colômbia.
Beltrame, atual secretário, teria decidido pelo modelo Huey 2, segundo a Secretaria, porque ele proporciona maior proteção ao policial e garante uma supremacia sobre tentativas de derrubar helicópteros por parte dos criminosos. Os esquilos, como são chamados os atuais helicópteros das polícias, continuam em atividade nas missões específicas.
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