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USAF não pretende desativar seus U-2
Famosa aeronave que voa a grandes altitudes para espionar ainda não pode ser substituído totalmente pelo UAV Global Hawk

Hercules Araújo -
Airway

A Força Aérea Americana está considerando, mais uma vez, atrasar a aposentadoria de suas aeronaves de espionagem U-2 Dragon Lady, mas trabalha em sistemas de integração de inteligência mais efetivos para os seus UAV Global Hawk, de acordo com a USAF.

O atual planejamento prevê a retirada da aeronave espiã no final do ano de 2012, mas o Pentágono está considerando atrasar a retirada para o ano fiscal de 2014 ou possivelmente mais tarde, dependendo da maturidade do Global Hawk. Retirar um coletor de informações de inteligência como o U-2 fez durante tantos anos requer um lote grande de sensores de dados, de acordo com um oficial da USAF.

A USAF tem protelado com muitas datas a retirada do U-2. De início os planos eram planejados para o ano de 2007, mas a data foi continuamente adiada. Comandantes regionais como os do Pacífico têm empregado muito o U-2. A chave da vantagem contra o Global Hawk incluem alcance de grandes altitudes (acima de 70.000 pés) e mais energia a bordo para operar a grande gama de sensores de coleta de dados de inteligência.

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O U-2 pode coletar dados de todos as sete bandas disponíveis (enquanto que o Global Hawk pode apenas cinco) simultaneamente. O Pentágono disse que não retirará o U-2 até o Global Hawk Bloco 30, que poderá transportar mais Pacotes Avançados de Sinais de Inteligência, não estiver voando.

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