http://cache.daylife.com/imageserve/08iScO22wZ1Ev/610x.jpg

Da suposta falência da United Airlines

no Google News

e… uma tese conspirativa sobre a mesma

Sendo um “utilizador intensivo” de serviços de agregação de notícias como o Netvibes ou o “Google News” segui com muito interesse a notícia segundo a qual um erro deste último serviço da Google teria provocado um rombo na empresa de aviação “United Airlines“… Por erro do serviço da Google, uma notícia antiga, datada de 2002 e intitulada “UAL declara a bancarrota” teria sido publicada como sendo… atual em 16 de Setembro deste ano! O artigo teria sido detetado pela “aranha” da Google como tendo sido publicado a 7 de Setembro de 2008, conforme se podia depreender a partir da data de publuicação do artigo na edição online do jornal Sun Sentinel, aparentemente por erro do jornal.

Até agora parece um erro relativamente inócuo, certo?… errado! Logo após a notícia ter aparecido no Google News, a cotação da empresa caiu 75% (dos 12,30 dólares para 3 dólares por ação)… A cotação da UAL só recuperou depois desta empresa ter contactado a Google a a notícia ter sido removida do Google News. O mais curioso é que… pode ter havido marosca especulativa por aqui… É que se as cotações cairam desta forma, foi por

que um funcionário da “Income Securities Advisors” fez uma busca no Google News por “2008 bankruptcies” e zás: apareceu a notícia com a data atual. Pouco depois, o mesmo empregado da ISA divulgava a notícia bombástica desta falência numa newsletter para assinantes da Bloomberg e em poucos minutos, mais de 15 milhões de ações da UAL mudavam de mãos. Quantas probabilidades haveria para que este empregado - um especialista neste mercado e meio - não soubesse que se tratava de uma notícia antiga e

sem fundamento? Quantas probabilidades haverá então de que - pelo meio - alguém tenha andado a comprar ações a preços muito inferiores aos valores de mercado para as vender horas depois, quando a cotação tocou novamente os 11 dólares?

Hum… Zero?

Fontes:

http://googlenewsblog.blogspot.com/2008/09/update-on-united-airlines-story.html
http://blog.wired.com/27bstroke6/2008/09/six-year-old-st.html


http://www.greekshares.com/uploaded/files/stock_market_crash.jpg

Falso rumor derruba ações da United Airlines em N. York

Da EFE - Via G1

A United Airlines perdeu hoje por alguns minutos quase todo seu valor em Wall Street, já que suas ações chegaram a ser negociadas a US$ 0,01, arrastadas pelo falso rumor de que a companhia aérea beirava a quebra.

Já no meio do pregão em Wall Street, os títulos da companhia aérea americana tinham recuperado grande parte do valor perdido.

No entanto, ainda se negociavam em torno de US$ 11,45 por ação, o que supõe uma queda de 7,07% em relação ao fechamento da semana passada.

Através de seus porta-vozes, a companhia assegurou que tal rumor era "completamente falso" e explicou que sua origem foi uma "irresponsável" decisão por parte do site "Florida Sun Sentinel".

Segundo a companhia aérea, o jornal eletrônico publicou um artigo jornalístico de seis anos atrás do "Chicago Tribune", mas com a data alterada.

"O artigo estava relacionado com a proteção de quebra feita pala companhia aérea em 2002", da qual saiu em fevereiro de 2006, explicou a companhia em comunicado.

Espera-se que o regulador da bolsa elimine todas as operações realizadas sob influência do incidente, como já ocorreu em outras ocasiões.

http://media.kiiitv.com/images/united%20airlines1.jpg

United Airlines perde mais de US$ 3 bi no primeiro semestre

Da EFE - Via G1

A companhia aérea americana United Airlines anunciou hoje que no primeiro semestre de 2008 perdeu US$ 3,266 bilhões, um péssimo resultado em comparação com o mesmo período do ano passado, quando teve lucro de US$ 122 milhões.

A empresa atribui o resultado ruim ao aumento dos preços dos combustíveis.

Em comunicado, a United Airlines diz que teve entre janeiro e junho de 2008 uma perda líquida por ação de US$ 26,33, frente a um lucro líquido por título de US$ 0,88 no primeiro semestre de 2007.

No segundo trimestre do ano, a companhia aérea americana perdeu US$ 2,729 bilhões (US$ 21,47 por ação), comparados aos US$ 274 milhões (US$ 1,83 por título) que ganhou entre abril e junho de 2007.

Seu faturamento operacional foi de US$ 5,371 bilhões no segundo trimestre, 3% a mais que há um ano, quando faturou US$ 5,213 bilhões.

A alta do preço do combustível de aviação prejudicou os resultados da United Airlines, pois a companhia aérea, que saiu da quebra em fevereiro de 2006, pagou pelo produto no primeiro semestre do ano US$ 3,423 bilhões, 52,3% a mais que há um ano.

"Nosso setor deve enfrentar como nunca antes o desafio de um preço do petróleo e a United está tomando medidas agressivas para resistir aos custos do combustível e fortalecer nossa competitividade", assegurou seu presidente e executivo-chefe, Glenn Tilton, no comunicado.

Tilton destacou, por exemplo, a decisão da United Airlines de eliminar de sua frota os aviões Boeing 737 e seu acordo com a Continental para compartilhar redes de rota e serviços em nível mundial.

Como resposta aos altos preços do combustível de aviação, a United informou que para o conjunto do ano fiscal 2008 reduzirá entre 3,5% e 4,5% sua capacidade e no ano fiscal 2009, entre 8% e 9%.

Além disso, anunciou um corte de 5.500 empregos até o fim de 2009, aos que se devem somar o corte de 1.500 postos de trabalho anunciados previamente.

As ações da United Airlines disparavam no pregão médio das bolsas de Nova York e subiam US$ 2,68 (53,71%), para US$ 7,67.

http://rst.gsfc.nasa.gov/Sect4/plane3.jpg

Rumores de quebra da United Airlines são 'totalmente falsos' (fonte)

Da France Presse - G1

Os rumores de que a companhia aérea norte-americana United Airlines (UAL) seria colocada sob a proteção da lei de falências "são totalmente falsos" indicou nesta segunda-feira à AFP uma fonte ligada ao caso.

"Essas informações da imprensa são totalmente falsas", declarou a fonte.

Não foi possível obter comentários de altos funcionários da segunda maior companhia aérea norte-americana sobre as informações da imprensa desta segunda-feira, divulgadas no site da internet do Chicago Tribune, ressaltando que a UAL estava a ponto de se amparar no "capítulo 11", lei norte-americana que permite às empresas se reestruturar sob a supervisão de um juiz de falências.

Essas informações criaram um movimento de pânico nas ações da UAL, na Bolsa de Nova York. O título havia perdido mais de dois terços de seu valor, a 4,42 dólares, provocando a suspensão de sua cotação.

Segundo os analistas, a informação sobre a UAL havia sido publicada por engano. O artigo já não era mais acessível no site do Chicago Tribune -jornal da cidade onde fica localizada a sede da companhia- às 16h00 GMT (13h00 de Brasília).



United Airlines está à beira da falência
United Airlines está à beira da falência

Falência da United Airlines é inevitável, dizem analistas

Fonte: BBC

Analistas começam a ver como inevitável a falência da United Airlines, a segunda maior companhia aérea dos Estados Unidos, depois que o governo americano se recusou a garantir um pedido de empréstimo da empresa.

A United queria que governo desse seu aval para um financiamento de US$ 1,8 bilhão.

Apesar do intenso lobby por parte de investidores, funcionários o políticos, a Comitê de Estabilização do Transporte Aéreo disse que os planos da United "não eram forte financeiramente".

"É uma decisão difícil, e eu sinto pelos funcionários afetados", afirmou Edward Gramlich, diretor do Federal Reserve (Fed) e membro do Comitê.

Divergência

Peter Fisher, subsecretário do Tesouro para assuntos domésticos, disse que "a questão não é custos". "O problema é o plano financeiro", afirmou.

O analista Phil Baggaley, da agência de classificação de risco Standard & Poor´s, acha que a United não tem saída. "Esse é o último prego no caixão. A United vai ter que pedir falência rapidamente", afirmou.

A empresa continua conversando com os bancos credores sobre novos empréstimos para cobrir financiamentos que estão vencendo e para manter a empresa funcionando.

A United Airlines vai apelar ao capítulo 11 da Lei de Falência - que permite que a empresa continue funcionando enquanto renegocia seus débitos em condições especiais.

Mesmo se conseguir evitar a falência, a empresa deve demitir parte dos 83 mil funcionários.

As ações da empresa caíram para menos da metade do valor na quarta-feira à noite, nas negociações depois do fechamento do pregão.

Os atentados de 11 de setembro do ano passado nos Estados Unidos intensificaram a crise no setor de aviação. As empresas aéreas perderam US$ 10 bilhões em 2001 e podem ter um prejuízo semelhante neste ano.

A maior concorrente da United, a American Airlines, já está em processo de falência.

A recusa do governo em endossar o empréstimo desagradou os funcionários da empresa, que haviam concordado com a redução de salários para tentar salvar a empresa.

"Estamos extremamente decepcionados. E não concordamos com a análise do Comitê sobre o plano de negócios e com o momento do anúncio", afirmou o diretor do sindicato dos pilotos da empresa, Paul Whiteford.

Os funcionários têm a maioria dos votos nas decisões da empresa, e a adoção do Capítulo 11 poderia afetar seus direitos, além do valor das ações.