Treinamento: as aeronaves que participarão dos exercícios já estão posicionadas na Base Aérea (Foto: Kid Júnior)
OPERAÇÃO CRUZEIRO DO SUL - Fortaleza vai ter exercício aéreo
Fonte: Diário do Nordeste
s céus de Fortaleza e Natal serão palco de uma grande simulação de confronto aéreo nos próximos dias. O maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex), contará com a participação de 40 aeronaves de dez países e de 50 aeronaves brasileiras, de quatro estados nordestinos (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, além de Pernambuco).
As aeronaves que participarão dos exercícios na Capital cearense já estão posicionadas na Base Aérea. De acordo com o tenente-coronel Leite, assessor e comunicação do evento, as atividades práticas no ar devem ser iniciadas na sexta-feira, enquanto isso, os ajustes em terra são definidos.
A Capital do Ceará vai sediar a ação das forças oponentes, que é composta somente por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) que irão operar a partir da Base Aérea de Fortaleza.
Já as forças de coalizão, que é formada por aviões da FAB e de outras nações. Estarão participando da Cruzex IV, aeronaves da França, Argentina, Chile, Uruguai e Venezuela, além dos países convidados: Colômbia, Espanha, Peru, Estados Unidos e Paraguai. As atividades prosseguirão até o dia 14.
Estarão envolvidos nas simulações de combate aproximadamente 1.800 militares brasileiros e outros 600 estrangeiros.
As atividades logísticas da Cruzex IV tiveram início no último dia 1º. De acordo com o tenente-coronel Leite, também fazem parte do exercício a organização da comunicação, alimentação e até mesmo de um Hospital de Campanha Tático.
O objetivo principal do exercício é treinar as Forças Aéreas dos países amigos e, em especial, o Brasil, para operar dentro da mais moderna estrutura de comando e controle unificado do poder aéreo, nos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte.
PARTICIPANTES
1 - Brasil
2 - França
3 - Argentina
4 - Chile
5 - Uruguai
6 - Venezuela
7 - Colômbia
8 - Espanha
9 - Peru
10 - Estados Unidos
11 - Paraguai
Fortaleza e Natal entram em guerra
simulada nesta sexta-feira
A simulação ocorrerá durante exercícios militares conjuntos em que 1.500 homens instalados na Base Aérea de Natal irão combater as "tropas inimigas", sediadas na Base Aérea de Fortaleza
Fonte: Jornal O Povo
Problemas fronteiriços e interesses econômicos ligados a uma região rica em recursos naturais como o petróleo motivarão militares brasileiros, argentinos, chilenos, franceses, uruguaios e venezuelanos a fazer uma simulação de conflito e se enfrentar entre os dias 1º e 14 de novembro, período em que a Força Aérea Brasileira (FAB) realizará a 4ª Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex-4).
A simulação ocorrerá durante exercícios militares conjuntos em que 1.500 homens instalados na Base Aérea de Natal (RN) irão combater as “tropas inimigas”, sediadas na Base Aérea de Fortaleza (CE). Mais de 100 aviões nacionais e estrangeiros vão participar da operação, sendo que as unidades de transporte ficarão estacionadas na Base Aérea de Recife (PE).
Segundo a assessoria da FAB, além de servir para aprimorar as habilidades de planejamento de operações conjuntas, a 4ª Cruzex permite que as forças aéreas dos países participantes testem seus equipamentos de combate e troquem informações.
A primeira edição da Cruzex aconteceu em Canoas (RS) em 2002 e envolveu cerca de 50 aviões da Argentina, Brasil, Chile e França. Em 2004, a segunda operação simulada foi realizada em Natal (RN). O número de aviões dobrou e, em vez de chilenos, contou com a participação de militares venezuelanos. Peru, Uruguai e África do Sul participaram como observadores.
A última edição foi realizada em Anápolis (GO) e em Campo Grande (MS) em 2006 e ficou marcada por um trágico episódio: um avião da Força Aérea Peruana sofreu um acidente logo após decolar do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho (RO), com destino a Anápolis, onde se juntaria aos demais participantes. Os dois pilotos do avião A-37 morreram.
De acordo com a FAB, os enfrentamentos simulados baseiam-se em conflitos de baixa intensidade, com base no modelo de operação empregado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Para garantir a segurança do espaço aéreo e evitar qualquer problema com o tráfego comercial, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) vai disponibilizar toda a estrutura de radares, equipamentos de comunicação e profissionais.
Além disso, um hospital de campanha capaz de realizar atendimentos críticos e cirurgias complexas será montado na Base Aérea de Natal, onde profissionais da área de saúde atenderão eventuais emergências. A FAB também planeja destinar um dia à visitação pública e outro para a visita de autoridades militares e civis.
Além de realizar a operação conjunta entre os seis países, a FAB também participará com a Marinha e o Exército brasileiros da Operação Combinada Atlântico, que será realizada de hoje (12) a 26 de setembro no litoral dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e do Espírito Santo.
Coordenada pelo Ministério da Defesa e pelo comandante de Operações Navais, a atividade tem o objetivo de possibilitar o “treinamento das Forças Armadas para um eventual emprego em defesa da soberania do país”.
Começa a Operação CRUZEX IV
Fonte: Catarina Doolan / Laila Lopes / UFRN / CECOMSAER - FAB Uma reunião no auditório da Base Aérea de Natal (BANT), na manhã desta segunda-feira (03/11), deu início à Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV), a maior simulação de guerra aérea da América Latina. Até o dia 14 de novembro o Exercício irá envolver cerca de cem aeronaves e aproximadamente 2,5 mil militares brasileiros e estrangeiros. A Operação tem como objetivo treinar as forças participantes na estrutura de comando e controle empregada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o planejamento e condução de operações em situações de crise. A idéia é preparar as unidades de combate para executar missões ofensivas, defensivas e de apoio. Diariamente, aeronaves brasileiras e estrangeiras irão decolar de Natal com destino ao interior do Rio Grande do Norte e Estados do Ceará e Pernambuco, onde vão enfrentar a Força Aérea de um país fictício formada por esquadrões da FAB que operam a partir da Base Aérea de Fortaleza. A BANT concentra o maior volume de aviões e abriga, também, o Comando-Geral da Operação, função exercida pelo Tenente-Brigadeiro-do-Ar João Manoel Sandim de Rezende. “Esse exercício será um grande gol feito pela Força Aérea Brasileira e temos completa certeza de que tanto nós quanto os países participantes ganharemos muito com a operação”, disse o Brigadeiro Sandim.
A reunião de coordenação que deu início ao exercício contou com a presença de cerca de 500 militares participantes, que irão operar nas três Bases Aéreas diretamente envolvidas (Natal, Recife e Fortaleza). O encontro definiu os procedimentos iniciais do exercício.
Pilotos fazem os vôos
de familiarização no RN
Fonte: - Tribuna do Norte
A partir de hoje as diversas aeronaves participantes da 4ª Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex) estarão sobrevoando os céus do Rio Grande do Norte. Isso porque até amanhã prossegue o “momento 2” da fase de preparação do maior exercício de guerra aérea simulada da América do Sul, voltado especificamente para os chamados “vôos de familiarização”. Ontem, o dia na Base Aérea de Natal foi marcado pela montagem das últimas estruturas, a checagem dos aviões e a realização do “briefing”, reunião na qual todos os detalhes sobre a operação são repassados aos participantes.
Vinte repórteres e fotógrafos brasileiros e da Holanda, Inglaterra e Suíça percorreram durante a manhã de ontem os pátios onde estão as aeronaves, porém não houve registro de pousos e decolagens. A imprensa estrangeira ressaltou o fato de a atual edição da Cruzex apresentar um porte bem maior em relação à segunda, realizada há quatro anos, aqui mesmo em Natal.
Já estão na capital potiguar aviões como os A-37 “Dragonfly”, do Uruguai e os F-16 venezuelanos. Estes últimos chamam a atenção pela pintura diferenciada na calda, em comemoração aos 25 anos do esquadrão, cujo nome é “Dragones”. Os últimos a chegarem foram os chilenos, cujos seis aviões F-5 Tiger III pousaram no domingo, junto com um Boeing KC 707 Águila, que irá realizar o reabastecimento em vôo dos caças.
Considerados uma das estrelas da operação, os Mirages franceses chegaram a Natal ainda no sábado. A Força Aérea Brasileira conta também com essas aeronaves, dentre as mais de 50 que irão integrar o treinamento pela FAB. Já as estrangeiras somam cerca de 40. Participam ainda da Cruzex observadores das forças aéreas da Colômbia, Espanha, Peru, Estados Unidos e Paraguai. Ao todo, deve reunir 2.400 militares, dos quais 600 estrangeiros.
O treinamento prossegue até o dia 14 e os combates simulados terão início a partir do dia 7. Além de Natal, também há aeronaves baseadas em Fortaleza e Recife. A Cruzex simula um conflito entre o país Azul, que reúne as forças de coalização e cujos aviões permanecerão em Natal, e o Vermelho, que teria invadido um país vizinho e cujas aeronaves ficarão em Fortaleza. A base de Recife funcionará como ponto de apoio.
Os vôos não devem trazer transtornos aos natalenses e não haverá prejuízo ao trânsito aéreo dos aviões comerciais. Amanhã, em uma coletiva de imprensa, o comando da Cruzex dará mais detalhes sobre o exercício de guerra.
Argentina não participa de operação
A Operação Cruzeiro do Sul sofreu sua primeira baixa antes mesmo de os aviões saírem do solo. A Força Aérea Argentina não recebeu a permissão do Congresso local para enviar os cinco caças A4 e dois aviões de maior porte que integrariam as forças de coalização sediadas em Natal. Além disso, os argentinos também seriam responsáveis pela tecnologia de gerenciamento do exercício, utilizando um software próprio. O problema é que a permissão para que as forças armadas daquele país participassem de exercícios em outros países até outubro de 2009, que já havia sido dada pelos senadores, não foi aprovada pelos deputados argentinos até o final da última semana. Até a manhã de ontem, nenhum comunicado oficial havia sido divulgado pela coordenação da Cruzex, a respeito da ausência. O motivo do atraso teria sido a preocupação maior por parte da câmara na votação de assuntos internos. O Congresso só deverá se reunir para votações na próxima quinta-feira, já sem tempo para o envio dos militares ao RN.
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