O governo boliviano tencionava adquirir seis aviões ligeiros de ataque L-159 à República Checa. Os aviões estavam na lista de excedentes da força aérea deste país da Europa central e custarão à Bolívia cerca de 57 milhões de dólares, um preço que inclui treinamento de pessoal de terra e de voo, assim como peças e equipamento de apoio.
Contudo, pressões do governo dos EUA, junto da república Checa parecem ter feito abortar este negócio, sendo atualmente mais provável que sejam adquiridos aviões C-101 que estão atualmente armazenados pela força aérea chilena. Estes aviões foram fabricados no Chile, sob licença da CASA espanhola e tinham de facto estado na lista de aparelhos que a Bolívia tinha ponderado antes de optar pelo L-159, juntamente com o AT-63 Pampa argentino, mas os aviões checos acabaram por se revelarem superiores e por possuírem uma relação qualidade-preço mais adequada.
Estes aviões ex-chilenos irão substituir a muito envelhecida frota de Canadair T-33A/N Silver Star e constituirão um notável incremento das capacidades da força aérea boliviana e uma normal razão de preocupação acrescida para o vizinho brasileiro… (NOTA: Quem conhece o Brasil e a qualidade dos equipamentos da FAB sabe que esse tipo de aquisição não leva preocupação ao Brasil)
A Bolívia está também a considerar a hipótese de adquirir um pequeno número de EMB-314 Super Tucano à Embraer para substituir a sua frota de 11 Pilatus PC-7U/T Turbo Trainers nas missões de treinamento e ataque ligeiro.
Quanto a helicópteros, há também intenção de comprar cinco Mi-17 russos por cinquenta milhões de dólares e em janeiro de 2009 foram entregues o primeiro de dois Eurocopter AS350B3, aparelhos que cumprirão missões de salvamento nas regiões montanhosas da Bolívia, juntamente com os HB315B construídos pela brasileira Helibras e que ficarão ao serviço ainda durante mais alguns anos.
1 Comentários
É até bom que aquele país modernize seus meios militares e combata com mais eficácia o narcotráfico.