Estaleiro INACE entrega hoje à MB a LP-02 “Barracuda”
Fonte: Alide por Felipe Salles
Estaleiro INACE entrega hoje à MB a LP-02 “Barracuda”
A Lancha de Patrulha LP-02 será entregue hoje à Marinha do Brasil após passar por todos os testes de aceitação.
Devido ás melhorias introduzidas na linha de eixo e no leme, durante a avaliação, a lancha apresentou um desempenho no mar ainda maior do que o previsto. A Barracuda alcançou 27 nós, contra apenas 25 da Marlim. A lancha é dotada de três metralhadoras 7,62 mm FN de fabricação belga. Duas instaladas no tijupá, sobre o passadiço, uma em cada bordo, e a terceira colocada na proa. Os testes finais de tiro foram concluídos no dia 20 de maio último.
Hoje, a partir das 16:30, ocorrerá a cerimônia de batismo e a subsequente incorporação à MB.
A LP-02 Barracuda (casco 583) segue a Marlin, entregue anteriormente. As lanchas LP-60 medem 22.8 m (75 pés) e foram adquiridas para serem usadas pelas Capitanias dos Portos. Elas são um projeto do estaleiro italiano Biglietto e originalmente 16 unidades seriam produzidas pelo Estaleiro ETN em Belém do Pará vencedor da concorrência em 1996. Ao verificar-se que este estaleiro paraense não teria meios de cumprir o contrato, a Marinha re-licitou o programa, e desta vez, a INACE ganhou a concorrência. Cinco cascos em variados estágios de construção e um “esqueleto” foram transferidos de Belém para Fortaleza e a sua construção retomada.
Todas as LP-60 receberão nomes de importantes espécies de peixes da costa brasileira.
LP-01 Marlim
LP-02 Barracuda
LP-03 Dourado
LP-04 Albacora
LP-05 Anequim
LP-06 Pargo
LP-02 Barracuda
LP-03 Dourado
LP-04 Albacora
LP-05 Anequim
LP-06 Pargo
A "Dourado" deve ser entregue ainda em agosto deste ano, a expectativa do estaleiro é de entregar todos os seis navios até o ano que vem. A Marinha da Namíbia, adicionalmente, tem duas destas lanchas sob encomenda com o estaleiro cearense.
2 Comentários
Esse é o aspecto trágico da notícia.
Mas o aspecto positivo é o INACE estar fabricando essas lanchas e preparando-se para exportá-las. É importante que a indústria naval fabrique barcos pequenos, tanto quanto navios oceânicos, isso chama-se independência tecnológica!