Primeiro navio da Marinha já está no local onde foram localizados destroços
Informação foi dada pelo diretor de comunicação da Marinha.
Segundo ele, ainda não foram encontrados os restos do avião.
G1
O primeiro navio da Marinha brasileira já está no local onde foram identificados destroços do avião que fazia o voo AF 447, da Air France, que desapareceu depois de decolar do Rio, no domingo (31), segundo disse nesta quarta-feira (3) o contra-almirante Sávio Nogueira, diretor de comunicação da Marinha, em entrevista à Globo News.
Ele ressaltou, porém, que até o momento não foram encontrados os restos da aeronave. O navio está no local onde a Aeronáutica localizou os materiais.
"Um navio da Marinha já está no local e começou s busca pelos destroços. Mas ainda não temos nenhuma confirmação do navio de que já viu os destroços, ele está fazendo varredura na área", afirmou Nogueira.
O contra-almirante disse ainda que dois outros navios chegam nesta quarta ao local. Ele afirmou também não haver previsão de quanto tempo devem durar as buscas.
Nogueira informou ainda que a Marinha tem esperanças de encontrar sobreviventes. "A Marinha trabalha sempre com a possibilidade de encontrar
sobreviventes quais sejam as condições . Como não se sabe a origem do acidente, se busca indícios maiores para se poder fazer qualquer afirmativa, o que nos alimenta é esperança de encontrar sobreviventes."
A região dos destroços é uma das regiões mais hostis do oceano. As correntes marítimas são fortes. E as buscas não pararam por nenhum instante, para que nada escape ao alcance dos equipamentos de localização.
No local da busca, a profundidade do oceano chega a 4 mil metros, a temperatura da água, a 28ºC, e o fundo do mar é cheio de montanhas. Especialistas dizem que existe uma dificuldade de procurar o que pode ter sido levado para o fundo do oceano. As ondas chegam a dois metros de altura. As correntes marítimas são capazes de espalhar as peças rapidamente.
Navios
Dois navios holandeses e um francês já estão na área. A primeira embarcação da Marinha brasileira que chegou ao local é um navio patrulha que tem uma lancha acoplada e um bote inflável.
Depois, só deve ter reforço na quinta-feira (4), por volta do meio-dia. São dois navios. A fragata "Constituição" é a maior delas, tem radares e espaço para um helicóptero para ajudar no resgate. No total, cinco navios brasileiros vão participar da busca.
A Marinha entra em cena para recolher os restos do avião. A operação é coordenada pela Aeronáutica.
Durante a madrugada desta terça, as buscas continuaram, com o mesmo avião que localizou, por meio de radares, os primeiros destroços do Airbus. No total, oito aviões brasileiros fazem buscas no local. Os Estados Unidos vão mandar um avião-patrulha para ajudar.
Caixa-preta
A área vasculhada chega a 9,7 mil quilômetros quadrados a nordeste de Fernando de Noronha. Uma das buscas é pela caixa-preta para tentar entender o motivo do acidente. Os especialistas sabem que vai ser difícil encontrar.
Cabe à França investigar o que aconteceu. Mas o Brasil vai colaborar. Por enquanto, a única pista são os destroços que foram localizados. Foram encontrados uma poltrona, uma boia laranja, um tambor, objetos brancos e pequenos, e vestígios de óleo e de querosene.
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