Do UOL Notícias
As Forças Armadas anunciaram na noite desta quinta-feira (11), no Recife, que mais três corpos de vítimas do voo AF 447 da Air France foram avistados e recolhidos no oceano Atlântico. Com isso, chega a 44 o número de corpos encontrados na área onde o Airbus A330 caiu durante o trajeto Rio de Janeiro-Paris, no dia 31 de maio, com 228 pessoas a bordo.
Os corpos foram avistados por uma aeronave da Aeronáutica nesta manhã e já estão a bordo do navio Constituição, que deixa as áreas de busca ainda nesta quinta-feira e segue para Fernando de Noronha (PE). A previsão é que os corpos cheguem ao arquipélago na madrugada de sexta para sábado.
Segundo informações do brigadeiro Ramon Borges Cardoso, da Aeronáutica, os corpos foram encontrados em uma área identificada pelos militares como primordial, ou seja, onde há mais probabilidade de encontrar vítimas.
De acordo com as Forças Armadas, a previsão do tempo para amanhã indica que haverá melhores condições de visibilidade.
O brigadeiro lembrou que os 16 primeiros corpos resgatados do mar já estão no IML (Instituto de Medicina Legal) para identificação. Os outros 25 estão em Fernando de Noronha, onde passam pelo processo de pré-identificação.
"Estamos cobrindo qualquer possibilidade de deslocamento [dos corpos] por corrente marítima ou vento. Todo nosso planejamento leva em conta essas possibilidades e estendemos em muitos quilômetros a área de busca", afirmou Cardoso.
Veja a área onde ocorrem as buscas por destroços e corpos (Foto: Editoria de Arte/G1)
O brigadeiro informou ainda que no dia 19 de junho - anunciado ontem como a data final para as buscas - será feita uma análise da situação e o prazo pode ser estendido, se necessário.
(Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira)
Destroços
A Aeronáutica informou que nenhum destroço foi retirado do mar nesta quinta-feira, mas lembrou que, nesta sexta-feira, os 37 pedaços que já foram recolhidos devem chegar ao Recife.
Ele serão entregues às autoridades francesas que investigam o acidente. "Não sabemos se a análise será feita aqui ou se os destroços serão levados para a França", afirmou o brigadeiro Ramon Borges Cardoso.
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