Os investigadores russos estão analisando a venda ilegal da fuselagem de quatro jatos militares MiG-31 por apenas US$ 5. Os jatos valem cerca de US$ 3,7 milhões cada, segundo a agência de notícias RIA.
A venda aconteceu após uma blitz contra corrupção para verificar se todas as regulamentações foram seguidas durante a venda de itens da empresa Sokol Aircraft, localizada na cidade russa de Nizhny Novgorod, segundo a RIA.
"Como resultado, um interceptor supersônico de longo alcance que não estava a venda foi comprado por uma firma laranja", disse um dos promotores, citados pela RIA. Ele não afirmou se os jatos já foram recuperados pela polícia.
A corrupção é considerado um problema endêmico na Rússia com promessas reiteradas do presidente Dmitri Medvedev de operações de combate ao crime.
O Ministério Público Russo está a investigar a venda ilegal de 4 caças MiG-31 por cinco dólares (pouco mais de três euros), um valor descaradamente inferior aos 3,7 milhões de dólares, o valor real dos aparelhos, adianta a agência de notícias RIA.
O inquérito criminal começou depois de uma equipa anti-corrupção ter inspeccionado, numa acção de rotina, a fábrica de aviões «Sokol», em Niznhy Novgorod.
« Quatro caças que não foram vendidos legalmente acabaram por ser comprados por uma empresa fictícia», admitiram as autoridades.
O MiG-31 é o maior caça do mundo, tendo um peso de 52 toneladas.
Os saldos chegaram à aviação russa. São quatro os caças MIG-31 que foram vendidos por apenas 5 dólares cada um, ou seja, 3,48 euros a unidade. A venda ilegal já está a ser investigada pelas autoridades russas.
A venda a preços de ‘saldo' foi descoberta depois da unidade de anti-corrupção ter investigado a fábrica de aviões 'Sokol', em Niznhy Novgorod, também conhecida como "21ª Fábrica de Aviões", com o objectivo de averiguar se esta seguia os regulamentos de venda de aviões.
"Como resultado, quatro caças que não foram vendidos legalmente acabaram por ser comprados por uma empresa fictícia", revelaram as autoridades.
A corrupção impera na Rússia, e até o presidente Medvedev queixou-se ainda nesta semana do facto de vários responsáveis estatais exigirem subornos para desempenharem tarefas que favorecem interesses particulares.
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