A imagem “https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlx6Yq1ifu-32mJNy_aFwPFstOjIbr5R3MFuIRR7Zab9joAEPXK9sNJbBwnZtLKKqGabz1YWMFkULNtJTj0xkYlL_aWhpkaLpzOWAWJEVbldi2bzFwoavXiWROmVT85uC8lEZMgcvX5_ex/s400/f-18+brasil.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Super Hornet F-18
Fabricante Boeing (EUA)
Raio de combate 1.800 km
Velocidade máxima 2.100 km/h
Motores 2 (GE 414)
Peso máximo de armamentos 8 toneladas
Ponto forte: É o mais testado. Foi muito usado no Afeganistão, Bosnia e Iraque e está sendo produzido em larga escala, a fabricante garante abrir mercado americano exatamente no momento em que a USAF re-lança requerimento para comprar 100 aeronaves similares ao Super Tucano.
Ponto fraco: Há poucas chances de o Brasil aperfeiçoar a tecnologia, pois o modelo já está consolidado.

Planalto nega conversa de Obama com Lula sobre caças

Fonte: Terra - Por Laryssa Borges

O porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, negou nesta quinta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tenha telefonado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e oferecido garantias de transferência de tecnologia para que o Brasil escolhesse comprar da americana Boeing aeronaves caça F-18 Super Hornet. O governo brasileiro tem a decisão política de negociar preferencialmente para adquirir aviões Rafale, produzidos pela francesa Dassault, mas hoje o terceiro concorrente na transação, a sueca Saab, confirmou que assegura ao Brasil a preorrogativa de comprar os Gripen NG e pagar apenas a metade do preço.

Reportagem do jornal francês Les Echos informou que Obama teria ligado duas vezes para Lula a fim de fazer lobby em prol da Boeing na disputa pelo contrato do projeto FX-2 e se colocando como fiador de que o Congresso dos Estados Unidos aprovaria a transferência de tecnologia das aeronaves.

"É uma especulação que não corresponde à realidade de maneira nenhuma. Não houve nenhum telefonema do presidente Obama, os presidentes não conversaram sobre esse assunto. Não existe nenhum fundamento nesse rumor de que teria havido alguma conversa do presidente Lula com o presidente Obama a respeito desse assunto", informou o porta-voz brasileiro.

"Os concorrentes já apresentaram suas posições. O processo corre pelos trâmites normais. Existe uma nota da parte americana reiterando a vontade de aprofundar as negociações, e os americanos têm se manifestado pelos caminhos que são usuais no contexto do processo", explicou Marcelo Baumbach.

Nesta quarta, após receber em Brasília o presidente do Maláui, Bingu Wa Mutharika, Lula havia afirmado que o processo de negociação do Brasil para a compra de aviões caça é "longo e difícil". "A Dassault é como a Embraer. Nós não mandamos na Embraer. É preciso saber se a Dassault está disposta a garantir vantagens para o Brasil. Isso é um processo longo, difícil", afirmou Lula na ocasião.