Vejo que, neste momento, Rubens Barrichello não está muito preocupado com seu futuro. Muitas especulações têm surgido todas as semanas sobre ele e vários outros pilotos. O que é normal nesta época do ano.

A Brawn é uma possibilidade. A equipe quis no meio do ano renovar com Jenson Button, que preferiu adiar as conversas para o fim da temporada - ainda não tinha engolido a redução de salário e queria se valorizar com o título. O jogo ficou complicado e, hoje, o time sabe ainda mais da grande importância do brasileiro no desenvolvimento do equipamento.

A ameaça chama-se Nico Rosberg. Pelo menos nas publicações, a Mercedes poderia também se associar a Brawn GP e na negociação empurrar o piloto. Na mesma linha do que foi publicado, a marca alemã não faz muita questão do Button.

Ainda não estou convencido desta imposição do Nico, que teria o caminho mais natural na McLaren. Mesmo se falando em um clima negativo criado pelo pai de Lewis Hamilton, receoso com a chegada do alemão. Vocês podem reparar que tudo é bem complicado. Existe uma briga aberta pelo título e, por isso, não se pode apostar mais neste o naquele piloto.

Se não ficar na Brawn GP, Barrichello hoje tem outras opções: Williams e Toyota. E se Briatore sair, até a Renault. (O chefão Flavio Briatore e do chefe de engenharia Pat Symonds acabaram demitidos em 16/09/2009 face a denuncia de Nelson Ângelo Piquet acerca da ordem para este acidentar-se no GP da Malasia de 2008, o ocorrido deu a vitória a Alonso companheiro de Piquet na Renault)

O objetivo é continuar correndo. Ele vem mostrando o que pode fazer e como anda sua motivação. Deixou claro, também, que não pretende se aventurar em uma equipe nova. Com o título, a situação pode sofrer muitas mudanças. Com propostas mais interessantes ou, até mesmo, com a possibilidade de parar. Bem por cima.