DESCRIÇÃO
A África do Sul tem mostrado grande capacidade de desenvolvimento de sistemas de armas próprios graças ao embargo internacional de armas que sofreu durante os anos 70 e 80. Com isso a industria sul africana cresceu de forma que hoje pode ser considerada um dos pólos de desenvolvimento bélico do planeta.
O helicóptero de combate AH-2 Rooivalk foi projetado e desenvolvido pela Denel, a principal industria aeroespacial da África do Sul, sob o requerimento da força aérea sul africana (SAAF) que percebeu a necessidade de um helicóptero de ataque dedicado. A amarga experiência de sofrer um embargo de armas mostrou que o ideal seria o desenvolvimento local deste helicóptero ao invés de simplesmente importar uma aeronave já pronta. A empresa Atlas, predecessora da Denel, montou um protótipo de helicóptero de ataque chamado XH-1, baseado no modelo Aluette III, porém o modelo se mostrou menos potente que o ideal para a missão. Assim a um outro protótipo, desta vez baseada na célula do helicóptero de transporte Puma, foi construído sob o nome de XTP-1, e posteriormente renomeado de XH-2. Atualmente o nome definitivo para o modelo de produção ficou sendo AH-2 Rooivalk.
A África do Sul tem mostrado grande capacidade de desenvolvimento de sistemas de armas próprios graças ao embargo internacional de armas que sofreu durante os anos 70 e 80. Com isso a industria sul africana cresceu de forma que hoje pode ser considerada um dos pólos de desenvolvimento bélico do planeta.
O helicóptero de combate AH-2 Rooivalk foi projetado e desenvolvido pela Denel, a principal industria aeroespacial da África do Sul, sob o requerimento da força aérea sul africana (SAAF) que percebeu a necessidade de um helicóptero de ataque dedicado. A amarga experiência de sofrer um embargo de armas mostrou que o ideal seria o desenvolvimento local deste helicóptero ao invés de simplesmente importar uma aeronave já pronta. A empresa Atlas, predecessora da Denel, montou um protótipo de helicóptero de ataque chamado XH-1, baseado no modelo Aluette III, porém o modelo se mostrou menos potente que o ideal para a missão. Assim a um outro protótipo, desta vez baseada na célula do helicóptero de transporte Puma, foi construído sob o nome de XTP-1, e posteriormente renomeado de XH-2. Atualmente o nome definitivo para o modelo de produção ficou sendo AH-2 Rooivalk.
Acima: O Rooivalk usa a configuração tipica dos helicopteros de combate ocidentais onde o artilheiro fica sentado na cabine da frente enquanto que o piloto fica na canbine mais alta atras.
Ao todo foram construídas 16 unidades apenas do Rooivalk. O modelo chegou a ser oferecido para Inglaterra e mesmo para o Brasil, porém sem sucesso. O mercado de helicópteros de ataque é relativamente restrito e os modelos que costumam obter algum sucesso comercial são, normalmente, fabricados pelos países com uma industria de armas mais tradicionais como Estados Unidos e Rússia.
O Rooivalk é propulsado por duas turbinas francesas Turbomeca Makila 1K2 que produzem 2301 shp de potencia cada. Essa turbina é uma versão da mesma turbina usada no helicóptero de transporte Super Puma, do qual o Rooivalk deriva. O Rooivalk consegue atingir a velocidade máxima de 309 km/h, sendo, portanto, um pouco mais rápido que o Apache, considerado o melhor helicóptero de combate da atualidade.
O Rooivalk é propulsado por duas turbinas francesas Turbomeca Makila 1K2 que produzem 2301 shp de potencia cada. Essa turbina é uma versão da mesma turbina usada no helicóptero de transporte Super Puma, do qual o Rooivalk deriva. O Rooivalk consegue atingir a velocidade máxima de 309 km/h, sendo, portanto, um pouco mais rápido que o Apache, considerado o melhor helicóptero de combate da atualidade.
Acima: O unico usuario do Rooivalk é a Africa do Sul. Os helicopteros de ataque que concorrem com este modelo são de nações tradicionais no mercdo internacional de armamentos o que dificulta consideravelmente as vendas de exportação do modelo.
O Rooivalk está equipado com uma suíte eletrônica que lhe permite operar de dia e de noite e em qualquer condição atmosférica, composta de um sistema multi-sensor na torre do nariz do helicóptero chamado de TDATS. Nesse sistema existe um FLIR (Foward looking Infrared) ou visor de visão infravermelha, um visor de TV para imagens em baixa luminosidade e um designador de alvos/ telêmetro a laser para guiamento de armas. Ainda falando de avionicos, o Rooivalk está equipado com uma suíte de comunicação composta por um sistema UHF/VHF e um radio HF para comunicação de voz e de dados. Há, também um sistema de identificação amigo inimigo IFF instalado. Completa a suíte aviônica um GPS.
Acima: O cockpit do Rooivalk está configurado com monitores multifunção coloridos, seguindo a tendência nesse tipo de aéronave. O trabalho da tripulação fica bastante facilitado com a automação dos sistemas e a apresentação da situação tatica nos monitores.
O armamento do Rooivalk é direcionado para missões de assalto aerotático e para destruição de blindados. Para isso o principal armamento é o míssil de origem sul africana Denel ZT-6 Mokopa usado para destruir tanques de guerra. O Mokopa tem um alcance de 8 km, o colocando em é de igualdade a seu similar norte americano AGM-114 Hellfire, usado no Apache. O interessante do míssil Mokopa é sua ogiva dupla montada em tandem (uma atrás da outra) otimizada para perfurar as modernas blindagens reativas (ERA) muito usadas por blindados russos e alguns do oriente médio. O Mokopa é guiado por laser semi-ativo, o que exige que o helicóptero ou outro elemento da força de ataque ilumine o alvo com um designador laser durante todo o curso do ataque.O Rooivalk pode usar os mísseis AGM-114 Hellfire e HOT-3 europeu, também, no lugar do Mokopa.
Para ataques a alvos terrestres podem ser usados lançadores de foguetes não guiados de 70 mm. Esses lançadores podem ser de 36 ou de 72 foguetes cada, sendo este ultimo um ótimo armamento de saturação de área. O Rooivalk pode combater outros helicópteros através de mísseis MBDA Mistral de curto alcance guiados ao calor e com alcance de 6 km. Além dessas armas lançáveis, o Rooivalk tem um armamento orgânico fixo. Um canhão F-2 calibre 20 mm operado a gás e com 700 projéteis de munição. Este canhão dispara a uma cadência de 740 tiros por minuto e tem nos blindados leves, tropas inimigas e outros helicópteros, seus alvos mais prováveis.
Para ataques a alvos terrestres podem ser usados lançadores de foguetes não guiados de 70 mm. Esses lançadores podem ser de 36 ou de 72 foguetes cada, sendo este ultimo um ótimo armamento de saturação de área. O Rooivalk pode combater outros helicópteros através de mísseis MBDA Mistral de curto alcance guiados ao calor e com alcance de 6 km. Além dessas armas lançáveis, o Rooivalk tem um armamento orgânico fixo. Um canhão F-2 calibre 20 mm operado a gás e com 700 projéteis de munição. Este canhão dispara a uma cadência de 740 tiros por minuto e tem nos blindados leves, tropas inimigas e outros helicópteros, seus alvos mais prováveis.
Acima: O missil Mokopa é especialmente eficaz contra alvos com blindagem reativa (ERA), que tem se dissiminado entre os novos projetos de tanques.
O Rooivalk é um bom helicóptero de ataque. Seu fracasso no mercado internacional é muito mais uma conseqüência do poder de influencia dos principais países fabricantes dessa categoria de armamento, do que por demérito do helicóptero. O Brasil, recentemente adquiriu uma dúzia de helicópteros de assalto Mil Mi-35M que serão usados no combate ao trafico e outras ilicitudes na região amazônica, Porém o exército brasileiro ainda carece de um helicóptero dedicado que possa ser pesadamente armado como o Rooivalk. A parceria entre o governos sul africano e o brasileiro poderia facilitar uma exportação do Rooivalk para o Brasil já que há precedentes de cooperação entre a África do Sul e o Brasil. A Helibras teria condições de absorver a tecnologia visto que a base do Roiivalk é o Super Puma já montado pela Helibras.
Acima: A grande disponibilidade de potência permite ao Rooivalk voar acrobaticamente com segurança.
FICHA TÉCNICA
Propulsão: 2 motoresTurbomeca Makila 1K2 com 2301 shp de potencia cada.
Velocidade máxima: 309 Km/h
Velocidade de cruzeiro: 290 Km/h
Alcance: 700 km
Razão de subida vertical: 798 m/min
Fator de carga: +3.5
Altitude maxima: 6000 m
Armamento: Um canhão F-2 de 20mm, Misseis Denel ZT-6 Mokopa, AGM-114 Hellfire, HOT-3 e mísseis MBDA Mistral contra helicópteros. Lançadores de foguetes de 70 mm.
Fonte: Campo de Batalha Aérea
ABAIXO TEMOS UM VIDEO PROMOCIONAL DO ROOIVALK.
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