O exercício aéreo Salitre II teve início hoje no norte do Chile, com a participação de mais de 400 soldados das forças aéreas de Argentina, Brasil, Estados Unidos e França, além de 1.400 oficiais chilenos.
Salitre II, que terminará no dia 30 de outubro, simulará uma coalizão internacional, sob mandato das Nações Unidas, realizando operações combinadas para obrigar um país que violou as normas internacionais a respeitar a regulação, segundo a Força Aérea do Chile (FACH), em seu site.
Algumas autoridades peruanas interpretaram o exercício como uma alusão à situação criada pelo processo que o Peru apresentou no Tribunal de Haia em busca de uma modificação de sua fronteira marítima com o Chile.
O Peru chegou a solicitar a suspensão do exercício e lançou a ideia de um pacto regional de não-agressão, o que originou novos atritos com o Chile.
O Chile optou por "um ajuste" na simulação e convidou o Peru a enviar observadores, o que foi rejeitado por Lima.
Em declarações a jornalistas, o ministro da Defesa do Chile, Francisco Vidal, disse hoje que foi demonstrado que Salitre II é "um exercício de cooperação multinacional e (feito) nas melhores condições".
"Chegaram aviões argentinos, americanos, franceses e brasileiros, e (o exercício) vai demonstrar que a FACH, profissionalmente, pode competir com essas potências do mundo", acrescentou Vidal.
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