Embora não faça parte oficialmente das discussões, o governo sueco deve aproveitar a presença do presidente Lula hoje em Estocolmo para reforçar o lobby em favor da Saab para a venda dos caças Gripen NG. A ministra de Comércio Exterior da Suécia, Ewa Björling, disse ontem que o tema deve estar presente na conversa entre os dois países, após a cúpula Brasil-União Europeia. "A Suécia está dando todo o suporte à Saab", afirmou Ewa.
Ontem, em Brasília, a Embaixada dos EUA divulgou nota reiterando a oferta ao País para que opte pelo Boeing F-18 Super Hornet. "Nossa proposta continua a oferecer os melhores aviões e um pacote superior de benefícios para a indústria brasileira a um baixo custo operacional e total", diz a nota.
O Brasil quer comprar 36 caças por um total estimado em 4 bilhões de euros. Na sexta-feira as empresas apresentaram suas propostas revisadas à FAB. Além da Boeing, que produz o F-18, da Saab, fabricante do Gripen, está na licitação dos caças a francesa Dassault, com o Rafale.
Em Buenos Aires, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, reafirmou ontem que o Brasil está "politicamente inclinado" pela França na compra dos caças. "Os EUA falam em uma transferência de tecnologia ?necessária?. O problema é que os precedentes americanos de tecnologia não são bons."
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