As Forças de Autodefesa Marítima do Japão conseguiram interceptar com sucesso um míssil balístico de testes que estava fora da atmosfera terrestre com um destróier Aegis situado em águas próximas ao Hawaii, informou hoje a agência "Kyodo".
Com este, já é a segunda vez que o Exército japonês consegue destruir um míssil com o sistema de detecção e interceptação, após o êxito de dezembro de 2007 e o fracasso de novembro passado.
Segundo o Ministério da Defesa, um míssil interceptor SM-3 lançado a partir do navio destróier do tipo Aegis Myoukou conseguiu deter o míssil disparado sem aviso prévio a partir da base militar americana da ilha de Kauai às 3h (de Brasília) de hoje.
O impacto no espaço ocorreu quatro minutos depois do lançamento do míssil de médio alcance.
No teste anterior, o destróier "Choukai" da classe Aegis lançou um interceptor SM-3, no entanto, o equipamento perdeu o rastro do objeto pouco antes do impacto.
O desenvolvimento do sistema antimísseis japonês, realizado em conjunto com os Estados Unidos, embora a cooperação gere receios entre os defensores da Constituição pacifista do Japão, que desde a Segunda Guerra Mundial proíbe ao país participar de sistemas coletivos de defesa e conflitos internacionais.
Para o ano 2010, o Japão prevê instalar 30 plataformas de lançamento PAC-3 em dez bases militares ao longo do arquipélago para interceptar mísseis que escaparam à detecção do sistema Aegis.
Japão começou a elaborar o projeto de construir um sistema de defesa antimísseis com a ajuda dos EUA depois que em agosto de 1998 a Coreia do Norte lançou um míssil balístico que sobrevoou o arquipélago japonês antes de cair no Oceano Pacífico.
1 Comentários
->Neste caso em particular, deve-se diferenciar o termo (pacifista de suicida) pois com a Coréia do Norte babando alí do lado com fogos de artifício, um sistema anti-missil é requisito básico e bem justificável.