Super Hornet F-18
Fabricante Boeing (EUA)
Raio de combate 1.800 km
Velocidade máxima 2.100 km/h
Motores 2 (GE 414)
Peso máximo de armamentos 8 toneladas
Ponto forte: É o mais testado. Foi muito usado no Afeganistão, Bosnia e Iraque e está sendo produzido em larga escala, a fabricante garante abrir mercado americano exatamente no momento em que a USAF re-lança requerimento para comprar 100 aeronaves similares ao Super Tucano.
Ponto fraco: Há poucas chances de o Brasil aperfeiçoar a tecnologia, pois o modelo já está consolidado.
Segundo o diretor internacional de desenvolvimento de negócios da Boeing, Michael Coggins, a insinuação de que a tecnologia dos caças Super-Hornet americanos não seria transferida ao Brasil é uma "desonestidade intelectual" do ministro de Defesa Francês, Hervé Morin. A afirmação foi feita ao jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira.
Para Coggins, a França usa o "marketing do medo" contra os americanos porque o produto da Boeing é melhor e mais barato. A aeronave custaria 40% menos do que o concorrente francês, o caça Rafale.
O ministro da Defesa francês disse, em visita ao Brasil no começo da semana, que a transferência de tecnologia é um dos trunfos de seu País na negociação. Para o executivo da Boeing, as declarações são frustrantes, uma vez que a transferência da tecnologia americana foi aprovada pelo Congresso dos EUA, em setembro, quando, normalmente, este tipo de autorização só é discutida após o fechamento dos contratos.
"Por isso é tão frustrante ver o ministro da Defesa da França e seu 'chapinha' da Marinha falarem isso. É intelectualmente desonesto vir com uma declaração dessas. Só pode ser porque têm um produto 40% mais caro e com um horrendo histórico de manutenção dos aviões (Mirage) no Brasil. Além disso, a transferência de tecnologia que sugerem não empolga ninguém na indústria brasileira", disse Coggins ao jornal.
Ele disse ainda que os franceses não tem credibilidade porque poderão inflacionar o valor inicial, ou operar com prejuízos. Sobre o concorrente sueco da Gripen NG, Coggins disse este é terceiro na disputa porque não há um produto, só um avião de demonstração que é mais barato em virtude de ser "pequeno, mais leve e pior".
1 Comentários
que os americanos só não inviabilizam o operarmos se não o quiserem...