Os EUA parecem ter finalmente encarrilhado no trilho certo no que concerne ao sistema de defesa antimíssil: Hillary Clinton propôs à Rússia um sistema conjunto de defesa.
Agora, em vez dos polémicos dez mísseis antimíssil na Polónia e o radar avançado na República Checa, teoricamente apontados para o Irão, mas colocados – na prática – na fronteira russa, a Administração Obama quer montar um “sistema mais eficaz” e criado em parceria com a Rússia. Os russos já se manifestaram favoráveis a tal projeto, somando-lhe os radares russos em Armavir (na Rússia) e em Gabala (no Azerbaijão). Em suma, depois da atitude improdutiva e unilateral de Bush, temos agora Obama com uma nova atitude, bem mais eficaz, não só porque os radares russos estão muito mais próximos das rampas de lançamento no Irão e na Coreia do Norte, mas porque se o sistema evoluir até ao ponto de incluir interceptores S-300 ou S-400 a sua eficiência irá aumentar radicalmente, para além de tornar a trazer a Rússia para o “concerto das nações”, um retorno que é agora imperativo, depois da EU ter concluído que na recente guerra Rússia-Geórgia foi esta última a agressora.
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