As Forças Armadas têm bastante dinheiro, mas gastam a maior parte com custeio de pessoal e benefícios sociais, afirma o pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Vitelio Brustolin.
O Ministério da Defesa teve esse ano o terceiro maior orçamento da União: R$ 51 bilhões de reais. Superior ao da educação, que foi de R$ 40 bilhões, e menor apenas que os da Previdência e da Saúde.
Boa parte do dinheiro não foi para comprar novos equipamentos, nem desenvolver tecnologia. Essa é a conclusão do pesquisador da UFRJ que fez um histórico dos gastos com a Defesa no período de 1995 a 2008.
“Oitenta por cento do orçamento do Brasil ao longo do período estudado foi para pagamento de folha e desses 80%, 63% para pensionistas e inativos das Forças Armadas”, revela o pesquisador.
O déficit previdenciário das Forças Armadas é de R$ 5 bilhões e deverá chegar a um pico de R$ 8 bilhões de reais em 2043, de acordo com a pesquisa.
Segundo o Ministério da Defesa, em 2009, 64 mil jovens entraram nas Forças Armadas. O contingente hoje é de 371 mil militares.
Boa parte do dinheiro não foi para comprar novos equipamentos, nem desenvolver tecnologia. Essa é a conclusão do pesquisador da UFRJ que fez um histórico dos gastos com a Defesa no período de 1995 a 2008.
“Oitenta por cento do orçamento do Brasil ao longo do período estudado foi para pagamento de folha e desses 80%, 63% para pensionistas e inativos das Forças Armadas”, revela o pesquisador.
O déficit previdenciário das Forças Armadas é de R$ 5 bilhões e deverá chegar a um pico de R$ 8 bilhões de reais em 2043, de acordo com a pesquisa.
Segundo o Ministério da Defesa, em 2009, 64 mil jovens entraram nas Forças Armadas. O contingente hoje é de 371 mil militares.
Investimento em estratégia
O professor de Relações Internacionais da PUC-RJ Marco Antônio Scalércio, especialista em assuntos de Defesa, diz que o Brasil investe menos do que o necessário na estratégia das Forças Armadas.
“Apenas comprando armamento, sem desenvolver a capacidade técnica e o Brasil tem capacidade de cortar caminhos, pegar atalhos para adquirir tecnologia e conhecimento, você acaba dependendo militarmente de quem fornece isso. Então, a gente tem que investir em treinamento, em educação, em programas que unam ministério da defesa e universidades”, diz Scalércio.
E ainda não há dinheiro para a anunciada compra de novos aviões, segundo Brustolin.
“Esse gasto não é previsto nem na lei orçamentária de 2009, nem no projeto de lei orçamentária de 2010, ou seja, quem vai pagar essa conta são governos futuros”, diz o pesquisador.
Ele afirma que obteve várias informações sigilosas de bancos de dados do governo, através de contatos dentro do ministério da defesa.
“Essas informações deveriam ser públicas, até porque vivemos numa democracia e o dinheiro é público. É pago por impostos da nossa população”, completa Brustolin.
O Ministério da Defesa informou que não há relação entre as despesas com pessoal e os recursos para investimentos, que são decididos anualmente, de acordo com as necessidades. Sobre a compra dos aviões, afirmou que só depois que houver a decisão será elaborado um cronograma orçamentário. Ainda segundo o ministério, está em elaboração um decreto com uma nova política de ciência e tecnologia para a Defesa.
Do G1, com informações do Jornal da Globo - Via Meteorito
“Apenas comprando armamento, sem desenvolver a capacidade técnica e o Brasil tem capacidade de cortar caminhos, pegar atalhos para adquirir tecnologia e conhecimento, você acaba dependendo militarmente de quem fornece isso. Então, a gente tem que investir em treinamento, em educação, em programas que unam ministério da defesa e universidades”, diz Scalércio.
E ainda não há dinheiro para a anunciada compra de novos aviões, segundo Brustolin.
“Esse gasto não é previsto nem na lei orçamentária de 2009, nem no projeto de lei orçamentária de 2010, ou seja, quem vai pagar essa conta são governos futuros”, diz o pesquisador.
Ele afirma que obteve várias informações sigilosas de bancos de dados do governo, através de contatos dentro do ministério da defesa.
“Essas informações deveriam ser públicas, até porque vivemos numa democracia e o dinheiro é público. É pago por impostos da nossa população”, completa Brustolin.
O Ministério da Defesa informou que não há relação entre as despesas com pessoal e os recursos para investimentos, que são decididos anualmente, de acordo com as necessidades. Sobre a compra dos aviões, afirmou que só depois que houver a decisão será elaborado um cronograma orçamentário. Ainda segundo o ministério, está em elaboração um decreto com uma nova política de ciência e tecnologia para a Defesa.
Do G1, com informações do Jornal da Globo - Via Meteorito
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