Via: Quintus
(O rover marciano ExoMars em http://www.esa.int)
A NASA e a agência espacial europeia (ESA), de que Portugal faz parte estabeleceram uma estratégia conjunta para a exploração robótica de Marte. A iniciativa conjunta foca-se por enquanto em 2016 e 2018 e deverá incluir várias atividades, incluindo landers e orbiters que serão capazes de realizar uma série de missões, entre as quais investigações de astrobiologia, geológicas, geofísicas, climatológicas. No mesmo âmbito da mesma parceria, a ESA e a NASA pretendem recolher amostras do solo marciano e levá-las para Terra, algo que deverá acontecer antes de 2025.
(A Mars Sample Return da década de 2020 em http://www.esa.int)
Esta será a “Mars Sample Return” que vai incluir nada mais nada menos do que uma flotilha de cinco naves: um estágio de transferência Terra-Marte, um orbitador marciano, um módulo de descida, um de ascensão e um veículo de reentrada na Terra. Quando o orbitador estiver numa órbita de baixa altitude em torno de Marte, o módulo de descida será libertado e descerá até à superfície marciana. No solo, o módulo recolherá amostras com um peso total de 500 gramas, que serão carregadas num módulo de ascensão. Este módulo será depois lançado de encontro ao veículo de retorno à Terra.
A aterragem na atmosfera marciana será realizada com um sistema de airbags, idêntico ao do rover ExoMars, de 2018, que também está a ser avaliado para o regresso à Terra do veículo de retorno.
Atualmente, espera-se que esta missão seja lançada entre 2020 e 2022 e representará um momento histórico na exploração de Marte e do sistema solar, se conseguir trazer para a Terra a primeira amostra de um solo de um outro planeta.
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