Dois pilotos que investigaram por conta própria a queda do voo 447 da Air France entre Rio de Janeiro e Paris pediram novas medidas de segurança na espera de medidores de velocidade totalmente confiáveis, e denunciaram o "autismo" do Escritório de Investigações e Análises (BEA, sigla em francês), encarregado de investigar o acidente.
Em relatório publicado parcialmente neste domingo pela publicação francesa Journal du Dimanche, Gérard Arnoux, presidente do Sindicato dos Pilotos da Air France (Spaf), e Henri Marnet-Cornus, ex-piloto de Airbus A340, defendem a obrigação temporária de evitar as áreas com cristais de gelo, que podem entupir os sensores Pitot.
Em sua investigação, publicada no início de outubro, Arnoux e Marnet-Cornus afirmaram que estes medidores de velocidade provocaram o acidente do voo AF447, que deixou 228 mortos em junho passado. Segundo eles, as sondas foram entupidas por gelo, provocando uma série de falhas sucessivas.
No novo documento, que entregarão à justiça nos próximos dias, os pilotos denunciam "o comportamento autista" do BEA "com relação aos sensores Pitot".
Em meados de dezembro, o BEA reafirmou que as falhas registradas nos medidores de velocidade fabricados pela empresa francesa Thales foram "um dos fatores", e não "a única causa" da queda do A340 da Air France no Oceano Atlântico.
No entanto, o BEA recomendou modificar as normas de certificação, considerando que "os testes destinados à validação das sondas Pitot não parecem adaptados aos voos em alta altitude", sobretudo em matéria de temperatura.
Em seu relatório, Arnoux e Marnet-Cornus acusam as autoridades de não ter tirado as lições deste novo diagnóstico, e pedem aos construtores que criem sensores certificados para todas as condições meteorológicas e válidos para todos os modelos de aviões.
Depois do acidente, a Airbus e as autoridades aéreas americanas e europeias ordenaram às companhias que substituam em seus Airbus A330 e A340 os medidores da Thales por sensores fabricados pela empresa norte-americana Goodrich.
Em relatório publicado parcialmente neste domingo pela publicação francesa Journal du Dimanche, Gérard Arnoux, presidente do Sindicato dos Pilotos da Air France (Spaf), e Henri Marnet-Cornus, ex-piloto de Airbus A340, defendem a obrigação temporária de evitar as áreas com cristais de gelo, que podem entupir os sensores Pitot.
Em sua investigação, publicada no início de outubro, Arnoux e Marnet-Cornus afirmaram que estes medidores de velocidade provocaram o acidente do voo AF447, que deixou 228 mortos em junho passado. Segundo eles, as sondas foram entupidas por gelo, provocando uma série de falhas sucessivas.
No novo documento, que entregarão à justiça nos próximos dias, os pilotos denunciam "o comportamento autista" do BEA "com relação aos sensores Pitot".
Em meados de dezembro, o BEA reafirmou que as falhas registradas nos medidores de velocidade fabricados pela empresa francesa Thales foram "um dos fatores", e não "a única causa" da queda do A340 da Air France no Oceano Atlântico.
No entanto, o BEA recomendou modificar as normas de certificação, considerando que "os testes destinados à validação das sondas Pitot não parecem adaptados aos voos em alta altitude", sobretudo em matéria de temperatura.
Em seu relatório, Arnoux e Marnet-Cornus acusam as autoridades de não ter tirado as lições deste novo diagnóstico, e pedem aos construtores que criem sensores certificados para todas as condições meteorológicas e válidos para todos os modelos de aviões.
Depois do acidente, a Airbus e as autoridades aéreas americanas e europeias ordenaram às companhias que substituam em seus Airbus A330 e A340 os medidores da Thales por sensores fabricados pela empresa norte-americana Goodrich.
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