O Brasil ofereceu hoje ao governo do Peru helicópteros e equipes de voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para ajudar no resgate dos cerca de 1.500 turistas que continuam ilhados na região de Machu Picchu, dos quais 180 brasileiros. Mas de acordo com o Itamaraty, até as 18h (14h, no horário de Lima) nenhuma resposta havia sido enviada. Apenas quatro brasileiros foram resgatados ontem dessa região de ruínas incas - um garoto de dez anos e três idosas, que foram incluídos entre os 600 casos prioritários.
As autoridades consulares do Brasil, da Argentina e do Chile no Peru decidiram deslocar-se para Machu Picchu para levar ajuda - mantimentos, em especial - aos cidadãos de seus países e acalmá-los. Porém, assim como ocorreu com as operações de resgate hoje, esse deslocamento foi suspenso por causa do mau tempo na região.
A assessoria de imprensa do Itamaraty informou que o embaixador do Brasil em Lima, Jorge Taunay, viajou para Cuzco, onde foi montada a sala de gerenciamento da crise pelo governo peruano. Outros dois funcionários o acompanharam na tarefa de monitorar o resgate.
O objetivo do Exército e da Defesa Civil do Peru era de instalar hoje uma espécie de ponte-aérea com dez helicópteros entre Cuzco e Águas Calientes, a 110 quilômetros de Machu Picchu, para transportar os turistas ilhados. Mas as chuvas fortes impediram esse movimento.
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