O envio ao Haiti do chefe da Defesa Civil da Itália, Guido Bertolaso, é uma forma de o país colocar à disposição sua experiência na reconstrução de áreas destruídas por terremotos, afirmou hoje o chanceler Franco Frattini.
Bertolaso ficou a frente das operações de recuperação da região de Abruzzo, que foi parcialmente devastada por um abalo sísmico em 6 de abril de 2009. No total, 297 pessoas morreram e cerca de 50 mil desabrigadas ficaram desabrigadas.
"A Itália quer colocar à disposição da coordenação geral, que será conduzida pela ONU, a expertise extraordinária que temos demonstrado, por exemplo, com o dramático terremoto de L'Aquila [capital de Abruzzo e epicentro do tremor]", explicou o ministro das Relações Exteriores.
As indicações que Bertolaso poderão dar são as "de um modelo exemplar, que todo o mundo invejou", continuou.
"Nós não podemos estar na chefia da coordenação nacional, mas temos uma habilidade que poucos têm: com a coordenação da Defesa Civil italiana, demos casas perfeitamente habitáveis a dezenas de milhares de pessoas. E é claro que nas próximas semanas o problema no Haiti será este", declarou Frattini.
Por sua vez, Bertolaso reiterou seu empenho em "ser útil" à população e ratificou que não será o responsável pela gestão das ajudas humanitárias no país caribenho. No último dia 12, o Haiti foi atingido por um terremoto de 7 graus na escala Richter, que deixou 75 mil mortos, 250 mil feridos e um milhão de desabrigados.
Entre as operações, o chefe da Defesa Civil citou um hospital que já funciona em Porto Príncipe e a chegada do porta-aviões Cavour, que levará ao Haiti mantimentos do Programa Alimentar Mundial (PAM), além de equipes de ajuda.
A embarcação partiu da Itália ontem às 21h (18h no horário de Brasília) e faria sua primeira parada na manhã de hoje em Civitavecchia, na região do Lazio, para recolher mais contribuições. O navio sairá do Mediterrâneo direto para o Brasil, onde embarcarão homens e equipamentos das Forças Armadas locais. Espera-se que o Cavour chegue a Porto Príncipe em dez dias.
Enquanto isso, prosseguem as buscas dos funcionários da Unidade de Crise do Ministério das Relações Exteriores da Itália, enviados ao Haiti pelos cidadãos do país europeu ainda desaparecidos e que poderiam estar em Porto Príncipe no momento do terremoto. Ainda não foram localizadas duas pessoas de uma lista que inicialmente contava com cerca de 200 nomes.
Também participam das operações membros do Consulado Honorário no Haiti, da Embaixada em Santo Domingo, da Defesa Civil e de outros departamentos.
Amanhã deverá ser resgatado um italiano que está isolado na localidade de Jacmel, a sudoeste de Porto Príncipe. Como a área é difícil de ser acessada por terra, a operação ocorrerá com a ajuda de um helicóptero francês.
Até agora, dois cidadãos do país europeu morreram no Haiti após o tremor: Guido Galli, de 45 anos, funcionário da ONU; e Gigliola Martino, de 70 anos, haitiana com dupla cidadania.
Bertolaso ficou a frente das operações de recuperação da região de Abruzzo, que foi parcialmente devastada por um abalo sísmico em 6 de abril de 2009. No total, 297 pessoas morreram e cerca de 50 mil desabrigadas ficaram desabrigadas.
"A Itália quer colocar à disposição da coordenação geral, que será conduzida pela ONU, a expertise extraordinária que temos demonstrado, por exemplo, com o dramático terremoto de L'Aquila [capital de Abruzzo e epicentro do tremor]", explicou o ministro das Relações Exteriores.
As indicações que Bertolaso poderão dar são as "de um modelo exemplar, que todo o mundo invejou", continuou.
"Nós não podemos estar na chefia da coordenação nacional, mas temos uma habilidade que poucos têm: com a coordenação da Defesa Civil italiana, demos casas perfeitamente habitáveis a dezenas de milhares de pessoas. E é claro que nas próximas semanas o problema no Haiti será este", declarou Frattini.
Por sua vez, Bertolaso reiterou seu empenho em "ser útil" à população e ratificou que não será o responsável pela gestão das ajudas humanitárias no país caribenho. No último dia 12, o Haiti foi atingido por um terremoto de 7 graus na escala Richter, que deixou 75 mil mortos, 250 mil feridos e um milhão de desabrigados.
Entre as operações, o chefe da Defesa Civil citou um hospital que já funciona em Porto Príncipe e a chegada do porta-aviões Cavour, que levará ao Haiti mantimentos do Programa Alimentar Mundial (PAM), além de equipes de ajuda.
A embarcação partiu da Itália ontem às 21h (18h no horário de Brasília) e faria sua primeira parada na manhã de hoje em Civitavecchia, na região do Lazio, para recolher mais contribuições. O navio sairá do Mediterrâneo direto para o Brasil, onde embarcarão homens e equipamentos das Forças Armadas locais. Espera-se que o Cavour chegue a Porto Príncipe em dez dias.
Enquanto isso, prosseguem as buscas dos funcionários da Unidade de Crise do Ministério das Relações Exteriores da Itália, enviados ao Haiti pelos cidadãos do país europeu ainda desaparecidos e que poderiam estar em Porto Príncipe no momento do terremoto. Ainda não foram localizadas duas pessoas de uma lista que inicialmente contava com cerca de 200 nomes.
Também participam das operações membros do Consulado Honorário no Haiti, da Embaixada em Santo Domingo, da Defesa Civil e de outros departamentos.
Amanhã deverá ser resgatado um italiano que está isolado na localidade de Jacmel, a sudoeste de Porto Príncipe. Como a área é difícil de ser acessada por terra, a operação ocorrerá com a ajuda de um helicóptero francês.
Até agora, dois cidadãos do país europeu morreram no Haiti após o tremor: Guido Galli, de 45 anos, funcionário da ONU; e Gigliola Martino, de 70 anos, haitiana com dupla cidadania.
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