O Irã anunciou que porá em órbita em 2011 um novo satélite de pesquisa por seus próprios meios, ao não conseguir, aparentemente, ajuda de outros estados, informou o ministro de Comunicações e Informação Tecnológica, Reza Taqipour. Em declarações divulgadas pela agência de notícias local "Fars", o responsável explicou que o satélite, que se denominará Mesbah 2, duplica o volume do Omid, que Teerã pôs em orbita em fevereiro deste ano.
Um importante comandante da Guarda Revolucionária iraniana afirmou hoje que as forças armadas do país vão apresentar novos mísseis e armas durante os festejos do 31º aniversário da Revolução Islâmica, em fevereiro.
A agência de notícias "Mehr" citou o comandante Massud Jazayeri dizendo que "vários projetos de mísseis e armas serão revelados durante os dez dias de comemoração (ente 1º e 11 de fevereiro) pelas forças armadas".
O anúncio de Jazayeri ocorre menos de uma semana depois de Teerã ter afirmado que vai mostrar três novos satélites em fevereiro. O ministro de Comunicações, Reza Taghipour, disse que os três satélites de comunicação construídos no país são chamados Toloo, Ya Mahdi e Mesbah-2. Ele não revelou a data do lançamento.
O Irã lançou seu primeiro satélite construído no país, o Omid, em fevereiro do ano passado para coincidir com o 30º aniversário da Revolução Islâmica. O lançamento alertou a comunidade internacional, que demonstrou preocupação com o desenvolvimento de tecnologia que pode ser usada para fins militares.
O Ocidente suspeita que o Irã tenta construir uma bomba atômica e teme que a tecnologia usada para lançar foguetes para o espaço possa ser usada no desenvolvimento de mísseis balísticos de longo alcance, capazes de carregar ogivas nucleares. Teerã nega que tenha objetivos militares com seu programa espacial ou pretenda desenvolver armas nucleares.
O Irã está sob três sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) por se recusar a suspender seu enriquecimento de urânio e pode ser alvo de mais sanções depois de ter rejeitado um acordo, negociado pela ONU, pelo qual enviaria seu urânio de baixo enriquecimento para o exterior para ser transformado em combustível para um reator de pesquisa em Teerã.
Afeganistão em debate
A agência oficial de notícias do Irã informou hoje que a república islâmica não deverá participar de uma conferência em Londres sobre o Afeganistão. O porta-voz do ministro do Exterior, Ramin Mehmanparast, disse à agência "Irna" que a conferência não será capaz "de ajudar a resolver os problemas do Afeganistão".
Mehmanparast também disse que a presença de forças estrangeiras no Afeganistão faz parte do problema, uma vez que elas não conseguem controlar o terrorismo no país. Na quinta-feira, uma conferência internacional em Londres sobre o Afeganistão deverá aprovar mais financiamento para o país da Ásia Central e endossar um plano de reconciliação com o movimento fundamentalista Taleban.
O Irã, que tem uma grande fronteira com o Afeganistão, vê a presença de tropas dos Estados Unidos no país vizinho como uma ameaça.
O Ocidente suspeita que o Irã tenta construir uma bomba atômica e teme que a tecnologia usada para lançar foguetes para o espaço possa ser usada no desenvolvimento de mísseis balísticos de longo alcance, capazes de carregar ogivas nucleares. Teerã nega que tenha objetivos militares com seu programa espacial ou pretenda desenvolver armas nucleares.
O Irã está sob três sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) por se recusar a suspender seu enriquecimento de urânio e pode ser alvo de mais sanções depois de ter rejeitado um acordo, negociado pela ONU, pelo qual enviaria seu urânio de baixo enriquecimento para o exterior para ser transformado em combustível para um reator de pesquisa em Teerã.
Afeganistão em debate
A agência oficial de notícias do Irã informou hoje que a república islâmica não deverá participar de uma conferência em Londres sobre o Afeganistão. O porta-voz do ministro do Exterior, Ramin Mehmanparast, disse à agência "Irna" que a conferência não será capaz "de ajudar a resolver os problemas do Afeganistão".
Mehmanparast também disse que a presença de forças estrangeiras no Afeganistão faz parte do problema, uma vez que elas não conseguem controlar o terrorismo no país. Na quinta-feira, uma conferência internacional em Londres sobre o Afeganistão deverá aprovar mais financiamento para o país da Ásia Central e endossar um plano de reconciliação com o movimento fundamentalista Taleban.
O Irã, que tem uma grande fronteira com o Afeganistão, vê a presença de tropas dos Estados Unidos no país vizinho como uma ameaça.
0 Comentários