Começa nessa terça julgamento pelo acidente do Concorde da Air France
Fonte: EFE via G1 - Foto: Toshihiko Sato/AP - Via: Aviation News
Fonte: EFE via G1 - Foto: Toshihiko Sato/AP - Via: Aviation News
Acidente com 113 mortes ocorreu em julho de 2000, perto de Paris.
Maioria das famílias aceitou as indenizações das companhias aéreas.
O julgamento pelo acidente do Concorde da Air France começa nesta terça-feira (2) na França, quase dez anos depois que o avião supersônico caiu minutos após decolar do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em um desastre aéreo no qual 113 pessoas morreram.
No banco dos réus estarão cinco pessoas, além da companhia aérea Continental Airlines, proprietária de um avião que, minutos antes do acidente, tinha perdido uma lâmina de titânio na pista. O julgamento ocorrerá no Tribunal Correcional de Pontoise, nos arredores de Paris. Os réus são acusados de "homicídios involuntários" em um julgamento que está programado para durar quatro meses.
O Concorde decolou em 25 de julho de 2000 com destino a Nova York e com 100 passageiros a bordo, a maioria deles alemães, além de nove membros da tripulação.
Concorde pega fogo em acidente que causou 113 mortes em 2000 na França
Logo após a decolagem, foi constatado um incêndio em uma de suas asas e, minutos depois, o aparelho supersônico caiu sobre um hotel da cidade de Gonesse, vizinha ao aeroporto. Todos os ocupantes do avião morreram, além de quatro pessoas que estavam em terra.
Dezoito meses de pesquisas dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) concluíram que o acidente ocorreu porque o avião atropelou durante a manobra de decolagem a lâmina metálica de 4,5 quilogramas de peso perdida minutos antes por um DC-10 da Continental Airlines.
Um dos pneus do Concorde explodiu e seus restos perfuraram um de seus depósitos, que pegou fogo.
O avião voou durante vários minutos em chamas em uma asa. No entanto, os pilotos, que pretenderam fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto vizinho de Le Bourget, perderam o controle.
Após oito meses de instrução, o caso chega aos tribunais com uma acusação contra a Continental Airlines e contra cinco pessoas físicas.
A linha de defesa adotada pela Continental será de desvincular o acidente do atropelo da lâmina metálica.
Os advogados da companhia aérea se sustentam nos testemunhos que asseguram ter visto chamas no avião um minuto antes de passar pela área onde estava a lâmina metálica perdida pelo DC-10.
Eles afirmam que a investigação não foi feita de forma completa e sustentam que o Concorde tinha uma falha.
Entre os acusadores, estarão 24 famílias das vítimas, já que a maioria preferiu aceitar as altas indenizações oferecidas pela Air France e, em menor medida, pela Continental Airlines.
Dezoito meses de pesquisas dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) concluíram que o acidente ocorreu porque o avião atropelou durante a manobra de decolagem a lâmina metálica de 4,5 quilogramas de peso perdida minutos antes por um DC-10 da Continental Airlines.
Um dos pneus do Concorde explodiu e seus restos perfuraram um de seus depósitos, que pegou fogo.
O avião voou durante vários minutos em chamas em uma asa. No entanto, os pilotos, que pretenderam fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto vizinho de Le Bourget, perderam o controle.
Após oito meses de instrução, o caso chega aos tribunais com uma acusação contra a Continental Airlines e contra cinco pessoas físicas.
A linha de defesa adotada pela Continental será de desvincular o acidente do atropelo da lâmina metálica.
Os advogados da companhia aérea se sustentam nos testemunhos que asseguram ter visto chamas no avião um minuto antes de passar pela área onde estava a lâmina metálica perdida pelo DC-10.
Eles afirmam que a investigação não foi feita de forma completa e sustentam que o Concorde tinha uma falha.
Entre os acusadores, estarão 24 famílias das vítimas, já que a maioria preferiu aceitar as altas indenizações oferecidas pela Air France e, em menor medida, pela Continental Airlines.
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