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O caça francês Rafale, da empresa Dassault, ficou em terceiro e último lugar no relatório técnico que a Aeronáutica (segundo a Folha de São Paulo - Fato negado pela FAB em Nota) entregou ao ministro Nelson Jobim (Defesa) sobre o projeto de compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. O Gripen NG, da sueca Saab, segundo a Folha de São Paulo foi o mais bem avaliado, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, ficou em segundo. O resultado tende a gerar constrangimentos no governo e mais atrasos para a decisão sobre o projeto ao contrapor a avaliação técnica da Aeronáutica à preferência política do presidente Lula e da área diplomática pelos franceses. A decisão pró-Rafale chegou a ser anunciada em nota oficial, em setembro; o governo recuou após repercussão negativa na FAB e entre concorrentes. O Planalto pode ignorar o relatório e ficar com o Rafale ou desagradar à França e optar pelo Gripen NG. Formalmente, Lula pode escolher qualquer um dos três. A avaliação teria sido entregue pela FAB ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, e contrariaria, tecnicamente, a preferência política do governo brasileiro pelo modelo da França, conforme anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antes mesmo da conclusão da avaliação feita pela FAB. O preço de US$ 70 milhões (metade do valor pedido pela França, segundo a Saab) e o custo de manutenção teriam sido fatores determinantes para a indicação do modelo sueco, que ainda está em fase de projeto.

Saab garante que seu avião ainda custa 40% a menos

Fonte: Agência Estado

A empresa sueca Saab, preferida pelos militares brasileiros para fornecer os caças ao País, alerta que nem a negociação de redução no preço dos aviões franceses Rafale seria suficiente para bater o valor oferecido pelos escandinavos. Segundo a fabricante do Gripen NG, a manutenção do avião sueco ainda custaria a metade do francês.

Os franceses teriam oferecido o caça com desconto - dos US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) iniciais, o contrato ficaria em US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões). Segundo a Saab, esse valor seria ainda 40% superior à sua oferta.

"Não se trata apenas do preço de venda, mas também a manutenção dos aparelhos por 30 anos. Nesse aspecto, nossos aviões custariam a metade do valor da concorrência em manutenção e gasto de combustível por hora voada", afirmou a assessora de imprensa da Saab, Anne lewis-Olsson.

DASSAULT
Certa de sua vitória, a Dassault preferiu manter seu compromisso de não mencionar publicamente o valor de sua oferta. Desde a divulgação da preferência da FAB pelo Gripen e da versão de que sua proposta ao Brasil seria quase o dobro da cifra apresentada à Índia, a empresa mantém uma discrição que colide com os lobbies das concorrentes.

Ontem, o principal acionista da companhia, Serge Dassault, desconversou ao ser abordado sobre o tema pela Radio Classique, da França. Afirmou que "toda esperança é permitida neste momento", mas que o Brasil ainda não fez sua escolha final. "Eu não sei de nada", afirmou.

No mês passado, a empresa contestou a versão de que venderia o mesmo avião à Força Aérea Indiana pela metade do preço sugerido ao Brasil. Argumentou que essa conta difere de país a país, segundo o estoque de peças de reposição e o período do apoio logístico.

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Aeronáutica confirma que análise sobre compra de caças já foi concluída



Relatório da FAB sobre caças contraria preferência de Lula (segundo a Folha de São Paulo!)
O documento avaliou os modelos de caça oferecidos ao Brasil e recomendou o mais barato. A análise da Força Aérea Brasileira foi estritamente técnica.