Aeroeletrônica exibe aviônica de última geração na FIDAE

A empresa brasileira Aeroeletrônica está presente na edição de 2010 da FIDAE para apresentar ao mercado aeroespacial o seu mais novo produto dedicado a aviação civil e militar – o sistema ORIA.

O ORIA foi selecionado pela FAB para equipar suas aeronaves C-95 Bandeirante em processo de modernização. Basicamente, é constituído por displays inteligentes interconectados e um computador de monitoramento da aeronave. Concebido dentro do conceito IMA (Aviônica modular integrada), o sistema possui um número reduzido de unidades, compactas, modulares e de baixo consumo que facilita a instalação em qualquer tipo de aeronave.

A arquitetura aberta e a alta capacidade de integração e a flexibilidade do sistema facilitam muito as customizações e o acréscimo de novas funcionalidades. Além disso, o sistema possui uma interface muito intuitiva que reduz o tempo de aprendizagem, aumenta a consciência situacional do piloto melhorando o desempenho multimissão.

Os displays são adaptáveis para cockpits de pequenas e grandes dimensões, podendo ser instalados em posições retrato ou paisagem. De alto brilho e contraste, compatíveis com NGV, suas cores intensas proporcionam tons vermelhos e amarelos brilhantes. O display possui um moderno sistema de retro-iluminação por led e permite ângulos de visão amplos com uniformidade de brilho e cor. Também possui redundância e não requer ventilação forçada para arrefecimento.

Todo este sistema foi desenvolvido por 12 profissionais brasileiros formados em engenharia eletrônica e ciências da computação, que ficaram dois anos em Israel, na Elbit Systems (da qual a Aeroeletrônica é subsidiária desde 2001) em curso avançado e intercâmbio. Esses profissionais aprenderam na prática, em diversas áreas, como projetar, desenvolver e conceber esse tipo de sistema, colocando o Brasil num patamar ainda mais elevado no segmento aeroespacial mundial.

A Aeroeletrônica está capacitada e estruturada para prestar os serviços de manutenção e suporte logístico, de forma a aumentar a disponibilidade de aeronaves.

Fonte: Revista Asas