Talcahuano, Chile, after an aftershock on March 5
Residents wait in the street after an aftershock hit Talcahuano, Chile, today. Photograph: Evaristo Sa/AFP/Getty Images - No mesmo porto atingido pelo Tsunami repousam as instalações da Base Naval de Talcahuano e o Estaleiro ASMAR, que segundo se tem notícia, sofreram graves danos como conseqüência do tsunami, avaliados em mais de 350 milhões de dólares. Há informações dando conta que os danos ao estaleiro foram realmente muito graves. Além do desmonte das oficinas pelo menos 2 submarinos um U-209 equatoriano o "Shyri" e um U-209 da marinha chilena o "Simpson" que estavam em manutenção em dique seco teriam sido avariados.

FORÇAS ARMADAS DO CHILE PERDERAM US$ 1,5 BI COM TERREMOTO

As Forças Armadas do Chile perderam cerca de US$ 1,5 bilhão no terremoto do dia 27 de fevereiro, informou hoje o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter.

As maiores perdas foram registradas na Marinha, que teve uma base naval e os estaleiros no porto de Talcahuano destruídos, num total de US$ 1,3 bilhão.

Os locais foram atingidos pelos tsunamis consequentes do abalo sísmico. Anteriormente, oficiais também relataram que haviam perdido diversos materiais e pediram à população que tenha atenção ao frequentar a região, já que constatou-se que explosivos pertencentes à essa força foram arrastados para o mar.

Hoje, ao se pronunciar no Senado, o ministro também reiterou as estimativas do presidente Sebastián Piñera, que fala de um prejuízo de cerca de US$ 30 bilhões, montante que já fora desestimado pelo especialista Matías Braun, que diz acreditar que as perdas seriam de apenas US$ 8 bilhões.

No fim de semana, Piñera -- que assumiu o governo do Chile há menos de um mês -- anunciou cortes no orçamento e afirmou que o país enfrentará "uma economia de guerra" e uma "profunda austeridade".

Para reverter a trágica situação deixada pelo abalo sísmico de 8,8 graus na escala Richter e suas mais de cem réplica, além das ondas gigantes, o chefe de Governo também disse que serão suspensos alguns programas do governo, "que não eram tão prioritários".

Pelo menos 500 pessoas morreram no abalo sísmico e mais de dois milhões de pessoas foram afetadas. Também foram destruídas diversas construções, localizadas principalmente na região centro-sul, a mais próxima do epicentro do tremor.

Fonte: ANSA