Novo plano de aquisição de aeronaves para USAF até 2040
A Força Aérea dos Estados Unidos apresentou um planejamento de longa data para aquisição e distribuição das suas novas aeronaves. Mandatado pelo Congresso norte americano, o “Plano de Investimento de Aeronaves” mapeia quantas aeronaves a Força Aérea, a Marinha e o Corpo dos Fuzileiros planejam adquirir até 2020 e define metas para o período de 2021-2040. Esse plano não inclui a compra de helicópteros.
O relatório comenta sobre uma maior aproximação conjunta entre as aeronaves de ataque de grande alcance e de guerra eletrônica, mas não altera drasticamente seus dois principais planos de aquisição da década — o caça F-35 Lightning II e o programa do no reabastecedor aéreo KC-X
Por aeronaves, isso é o que o relatório prevê de aquisição para USAF:
Combate:
— Bombardeiros: A USAF poderia investir entre 2 e 4 bilhões de dólares por ano no desenvolvimento de uma nova aeronave de ataque de grande alcance até 2020.
Se essa aeronave terá piloto a bordo ou se voará em velocidades supersônicas ainda não está decidido. O relatório informa: “Um estudo está em andamento para identificar a correta quantidade de tecnologias tripuladas e não tripuladas … e determinará o exato balanço entre alcance, capacidade de carga, velocidade, capacidade stealth e de sensores embarcados.”
Até um novo bombardeiro chegar, a USAF manterá em operação seus cerca de 160 bombardeiros B-52 Stratofortresses, B-1B Lancers e B-2 Spirit.
— F-22 Raptor: As aeronaves em serviço precisarão cerca de US$1,9 bilhão para modernização de 189 aeronaves que terão novos aviônicos e sistemas de comunicação. Os caças Raptor devem começar a sair de operação em 2025.
— F-35: A USAF está preparada para adquirir 602 aeronaves F-35 até 2020 num custo avaliado de US$70 bilhões. Dois terços dessas aeronaves devem ser entregues em 2016 ou depois. A frota da USAF poderá ter no futuro até 1.763 caças F-35.
— MQ-9 Reapers: Previsões falam que a USAF pretende colocar em operação 372 veículos aéreos não tripulados de reconhecimento e ataque entre 2011 e 2018. O preço: cerca de US$820 milhões. Modelos mais atuais poderão ter incorporado equipamentos que permitam ter a capacidade de guerra eletrônica.
— RQ-4 Global Hawks: De quatro a cinco jatos não-tripulados devem ser recebidos a cada ano até 2017. Não existe projeção para os anos seguintes.
O relatório não informa os cutsos gerais para os RQ-4s; para 2011, a USAF precisa de US$737 milhões para quatro Global Hawks, seus equipamentos e apoio logístico.
Mobilidade:
— KC-X: A USAF está preparada para investir cerca de US$30 bilhões até 2020 no desenvolvimento e aquisição de 109 novas aeronaves de reabastecimento aéreo.
— Aeronaves de Transporte dentro do teatro de operação: A USAF deve continuar a adquirir C-130J Hercules para substituir os antigos C-130 nas versões E e H. O estudo projeta a compra de 63 aeronaves C-130J até 2020, por cerca de US$6 bilhões.
— Aeronaves de transporte estratégico: A USAF necessita manter sua frota de 314 aeronaves de transporte pesado, uma mistura de 223 aeronaves C-17 Globemaster III e 91 C-5 Galaxy. O relatório recomenda que a USAF comece a desenvolver um novo jato de transporte de carga a partir de 2015.
Fonte: CAVOK
Nota: Observe que não consta a aquisição dos 200 aeronaves de ataque leve similares aos Super tucano.
2 Comentários
"ELES" não necessitam mais do AT-29 EMB 314, pois colocaram de vez o Hawker Beechcraft T-6A Texan II no mercado, concorrendo forte e desigual contra o nosso, e DELES, Super Tucano.
É só ver o caso do Líbano e do Iraque.