Parceria Militar - Brasil quer vender aviões para a Índia
De olho em contratos bilionários e no maior mercado importador de armas do mundo, o Brasil defende uma "parceria estratégica" com o setor militar indiano. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou quatro dias de conversas com autoridades da Índia para desbloquear a venda de aviões brasileiros ao país, fechar acordo para a construção de um radar e, ainda, atuar no monitoramento do território indiano
A Índia é hoje o país que mais gasta recursos públicos com a importação de material bélico e estratégico. Na próxima década, vai aplicar US$ 100 bilhões em armamentos.
Com conflitos em suas fronteiras, uma região ainda sob questionamento do Paquistão e insurgentes domésticos, a Índia aumenta a cada ano seus gastos militares. Dados oficiais apontam que o país gasta 2,5% do PIB em armas, mais de duas vezes o que destina para saúde.
Como não tem ainda uma produção local de armas e equipamentos, Nova Délhi vem optando por importar equipamentos - 70% dos armamentos usados vêm de fora. Hoje, por exemplo, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, aterrissa na Índia também com o objetivo de ampliar suas vendas de caças e outros produtos do setor bélico.
O Brasil também quer tirar proveito desse mercado. "Vamos propor uma parceria estratégica entre os dois países", afirmou o ministro da Defesa. A aproximação, porém, não é das mais fáceis. A Embraer já fechou um acordo para a venda de aviões, mas os indianos querem garantias de que 30% da produção do jato ocorra em fábricas do país e com transferência de tecnologia. Já a Embraer quer vender os aviões, mas não necessariamente repassar informação e tecnologia.
Adidos - Ontem, na capital indiana, Jobim inaugurou na Embaixada do Brasil um departamento de adidos militares, sinal de que o país não quer apenas uma aproximação comercial com o governo indiano.
O ministro confirmou que anunciará o seu parecer em relação à compra de caças para as Força Aérea Brasileira (FAB) até o dia 5 de abril. O governo já teria optado pelo modelo francês, o Rafale, da empresa Dassault - preterido pelos militares. O ministro insistiu que não pode anunciar oficialmente a decisão.
Fonte: Diário de Pernambuco
De olho em contratos bilionários e no maior mercado importador de armas do mundo, o Brasil defende uma "parceria estratégica" com o setor militar indiano. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou quatro dias de conversas com autoridades da Índia para desbloquear a venda de aviões brasileiros ao país, fechar acordo para a construção de um radar e, ainda, atuar no monitoramento do território indiano
A Índia é hoje o país que mais gasta recursos públicos com a importação de material bélico e estratégico. Na próxima década, vai aplicar US$ 100 bilhões em armamentos.
Com conflitos em suas fronteiras, uma região ainda sob questionamento do Paquistão e insurgentes domésticos, a Índia aumenta a cada ano seus gastos militares. Dados oficiais apontam que o país gasta 2,5% do PIB em armas, mais de duas vezes o que destina para saúde.
Como não tem ainda uma produção local de armas e equipamentos, Nova Délhi vem optando por importar equipamentos - 70% dos armamentos usados vêm de fora. Hoje, por exemplo, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, aterrissa na Índia também com o objetivo de ampliar suas vendas de caças e outros produtos do setor bélico.
O Brasil também quer tirar proveito desse mercado. "Vamos propor uma parceria estratégica entre os dois países", afirmou o ministro da Defesa. A aproximação, porém, não é das mais fáceis. A Embraer já fechou um acordo para a venda de aviões, mas os indianos querem garantias de que 30% da produção do jato ocorra em fábricas do país e com transferência de tecnologia. Já a Embraer quer vender os aviões, mas não necessariamente repassar informação e tecnologia.
Adidos - Ontem, na capital indiana, Jobim inaugurou na Embaixada do Brasil um departamento de adidos militares, sinal de que o país não quer apenas uma aproximação comercial com o governo indiano.
O ministro confirmou que anunciará o seu parecer em relação à compra de caças para as Força Aérea Brasileira (FAB) até o dia 5 de abril. O governo já teria optado pelo modelo francês, o Rafale, da empresa Dassault - preterido pelos militares. O ministro insistiu que não pode anunciar oficialmente a decisão.
Fonte: Diário de Pernambuco
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