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Caças MiG-21 Bison, da Força Aérea da Índia.

Força Aérea da Índia começa a desativar seus caças MiG-21

A Força Aérea da Índia (IAF) está gradualmente retirando de operação seus antigos caças MiG-21, muitos dos quais que já foram perdidos em acidentes, conforme informou o parlamento indiano nessa segunda-feira, dia 19.

“O caça MiG-21 é uma aeronave muito antiga. Elas estão agora num processo de desativação,” disse o Ministro da Defesa, A K Antony, durante uma hora de perguntas em Lok Sabha. “A vida normal de uma aeronave é entre 30 e 34 anos.”.

A Força Aérea da Índia atualmente opera com um pouco mais de 200 caças MiG-21. Desses, 121 foram modernizados para as versões Bison e tem condições de voar até 2017, informou uma fonte da Força Aérea da Índia.

As 80-90 aeronaves remanescentes serão desativadas nos próximos dois ou três anos, informou a fonte, solicitando anonimato.

Entre 1966 e 1984, a Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) fabricou quatro modelos da aeronave MiG-21, inicialmente a partir de kits completamente já semi fabricados e posteriormente a partir de componentes fabricados na Índia, num total de 658 aeronaves.

Em meados da década de 90, após uma série de acidentes, a Força Aérea da Índia decidiu modernizar 121 aeronaves para um quarto modelo, o MiG-21bis, na categoria do Bison.

A completa desativação dos caças MiG-21 também está relacionado com a aquisição de novas aeronaves, apontou a fonte da Força Aérea da Índia.

Para essa finalidade, a Força Aérea da Índia introduzirá dois esquadrões – 16 aeronaves em cada – da aeronaves de combate leve (LCA) Tejas, fabricado na Índia, e outros seis esquadrões da mesma aeronave nos próximos seis anos.

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A aeronave de ataque leve (LCA) Tejas, fabricada pela HAL, da Índia.

Então, a Força Aérea daÍndia irá, até o final de abril, completar sua avaliação dos seis competidores para um programa que irá adquirir 126 aeronaves de combate médios multi-missão (MMRCA), num negócio que está avaliado em cerca de US$10 bilhões.

“Se tudo correr conforme o previsto, nós estaremos completando um programa, que começou do zero até o final, em apenas 18 meses, com a primeira aeronave chegando cerca de um ano após a decisão,” informou a fonte da Força Aérea da Índia.

Sobre o tempo de produção aprendido com o MiG-21, a Força Aérea da Índia sentiu a necessidade de um substituto adequado e levou o conhecimento das exigências do LCA para a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO).

O primeiro protótipo do LCA voou em 2000 mas houveram problemas com seus motores, os quais estão em processo de serem eliminados.

Até antão, é sabido que a Força Aérea da Índia ainda não está completamente satisfeita com a aeronave LCA Tejas, a qual somente teve encomendadas seis esquadrões.

Os atrasos no projeto LCA direcionaram a Força Aérea da Índia a embarcar no programa MMRCA.

Fonte: The Economic Times – Texto: Cavok