Virus Stuxnet pode ser criação do Pentágono e do serviço secreto alemão ou de Israel para conseguir informações sobre possível enriquecimento de urânio para fins militares

Um vírus de computador chamado de Stuxnet – que a revista “Wired” acredita ser o mais potente da história – atacou computadores da usina nuclear iraniana de Bushehr. “O vírus foi concebido para transferir dados sobre as linhas de produção de nossas plantas industriais para locais fora do país”, afirma a agência de notícias estatal do país islâmico.

A usina nuclear atacada é acusada de enriquecer urânio para fins militares. O Pentágono e o serviço secreto alemão podem estar por trás dos ataques. Ambos não confirmam e nem negam qualquer envolvimento. Os computadores da usina são fabricados pela Siemens e o vírus foi criado exclusivamente para eles. Por isso a desconfiança de envolvimento alemão no ataque.

A BBC conversou com Sian John, especialista de segurança da Symantec sobre o vírus. Segundo ela, o malware tem o potencial de assumir o controle da usina nuclear.

Ataques de vírus são, atualmente, a principal forma de espionagem. Os principais ataques são oriundos da China, que tentam se infiltrar em computadores de segurança dos Estados Unidos.

Brasil
Nesta segunda-feira (27), a empresa de segurança Panda anunciou que irá treinar o exército brasileiro contra o cyber-terrorismo. A empresa também irá fornecer proteção a 37,500 computadores das Forças Armadas.

“Temos cerca de 60 mil computadores em todo o país e nós sofremos uma média de 100 tentativas de invasão a cada dia através de nossos 12 centros de informática.Queremos proteger a integridade de nossos sistemas e estar preparados para qualquer situação potencialmente crítica”, afirmou o general Antonino dos Santos Guerra, em comunicado oficial da empresa.

Fonte: Abril