O governo chinês afirmou ontem esperar que a "parceria estratégica" com o Brasil continue a se desenvolver sob o governo de Dilma Rousseff, a quem o presidente Hu Jintao cumprimentou pela eleição de domingo.
"Atualmente, as relações sino-brasileiras mantêm uma boa dinâmica", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hong Lei. O cumprimento de Hu Jintao foi transmitido a Dilma por meio da embaixada chinesa em Brasília.
A China se transformou neste ano no principal parceiro comercial do Brasil, e caminha para se tornar um dos principais investidores estrangeiros no País. Mas parte da indústria nacional vê no câmbio desvalorizado da China uma vantagem desleal na competição por mercados dentro e fora do Brasil.
A questão cambial ganhou peso adicional com a recente desvalorização do dólar, ao qual a moeda chinesa está atrelada. Depois de dois anos de congelamento, Pequim voltou a permitir a apreciação do yuan em junho, mas desde então o ganho foi inferior a 3%.
Fonte: Estadão
2 Comentários
Para quem votou na Dilma.
Para os nacionalistas.
Para as viúvas do Sukhoi.
Para quem aposta no Brasil.
06/11/2010
Haroldo Lima: Defesa do pré-sal é uma questão de soberania
Em entrevista ao Vermelho, o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, falou sobre o recente anúncio do poço de Libra, no pré-sal da Bacia de Campos, que possui uma quantidade de petróleo que se iguala ao restante da reserva brasileira.
Vermelho – A aprovação do marco regulatório irá garantir a defesa da soberania nacional em relação à região do pré-sal?
HL – Sim. O primeiro estágio da soberania é você controlar a sua riqueza. Os interesses nacionais estão defendidos no marco regulatório através da garantia da propriedade e do ritmo da produção. Em um segundo aspecto da soberania, existe a necessidade da defesa geopolítica e militar da área. Este é um problema de Estado e temos que estar cientes de que os interesses que estão pairando sobre esta região são muito grandes.
Vermelho – Os Estados Unidos propuseram recentemente a criação de uma força compartilhada para a defesa do Atlântico. Qual é sua opinião sobre as recentes declarações do ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre esta questão?
HL – A crítica do ministro Jobim foi muito importante, mas mostra que os EUA não vão aceitar pacificamente que o Brasil ocupe essa região que pode estar no limiar de suas áreas territoriais. Os EUA não assinaram a Convenção sobre o Direito do Mar da ONU, que permite que o Brasil explore aquela região. As declarações de Jobim vêm ao encontro da defesa da soberania brasileira nesta área e estamos em pleno acordo.
Da redação, Mariana Viel
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=140953&id_secao=1
Para ilustrar um padacinho, o rítmo de produção de uma reserva, o nível de vazão e produção de um poça pode perdurar ou detonar algo hoje muito custoso para nós. Veja sendo mais claro ainda, existem dentre muitos problemas ao produzir, problemas peculiares de cada poço, um com muita areia, outro com condensados, parafina, etc; digamos que num poço o gestor assuma a política QUANTO MAIS MELHOR, isso implica em elevada vazão, muita areia de arraste, podendo no limite até "detonar aquele poço" por desmoronamento das cavernas, de sua extrutura porosa. Isso pode ocorrer? Sim, mas o foco ser de interesse de ARRANQUE, no velho estilo CHUPAR A LARANJA E DEVOLVER APENAS O BAGAÇO!
Como o marco regulatório, podemos conter preços, definir prazos, usar o rítmo em NOSSO COMPASSO, definir o que entra e o que sai desta festa do bilhete premiado de NOSSO PRÉ-SAL.
OBS: Pode-se até ao projetar uma plataforma, inserir em seu aporte uma logística favorável à marinha do Brasil, com logística avançada, ou informações continentais, etc. Isso tudo so se tem gestão se formos nós os donos desta festa.
Att. Hélio Corrêa