A USAF numa solicitação escrita essa semana demonstrou conceitos de uma nova geração de aeronaves táticas para começarem a operar provavelmente em 2030, aparentemente com um piloto a bordo.
Especialistas dizem que tal sistema poderia muito bem ser um sucessor do caça furtivo Raptor, o mais moderno do arsenal norte americano. O Secretário de Defesa dos EUA Robert Gates persuadiu o Congresso no ano passado para fechar a produção do F-22 quando chegasse no número de 187 aeronaves favorecendo a produção do caça F-35 também da Lockheed, o qual foi projetado para ter um menor custo de aquisição, e para entrar em produção mais rapidamente.
A próxima geração de aeronave será equipado com sofisticados sistemas de defesa aérea, detecção radar passiva, auto-proteção integrada, capacidade de levar armas de última geração e possibilidade de ataque cibernético, conforme disse o Comando de Material da USAF na solicitação a indústria do dia 3 de novembro.
A nova aeronave de caça deve ser apta a operar num “ambiente de ‘anti-access/area-denial’ que existirá no período entre 2030 e 2050,” diz a solicitação, usando um jargão do Pentágono aplicado ao crescimento militar da China.
A missão primária, diz o documento, seria de “combate aéreo” ofensivo e defensivo – destruindo ou neutralizando a habilidade do inimigo de controlar o espaço aéreo. A USAF também quer incorporar o sistema de defesa de mísseis, interdição aérea e apoio aéreo aproximado de forças terrestres, de acordo com a “solicitação de informação de capacidade.”
“Este é o primeiro passo no ensaio do que serão as especificações da próxima geração de caças dos EUA,” disse Jeremiah Gertler, especialista de aviação militar dos EUA no Serviço de Pesquisa do Congresso.
As respostas para essa requisições devem ocorrer até o dia 17 de dezembro e as partes interessadas “foram encorajadas a enviar informações de custos se disponível,” conforme informações no FedBizOpps.gov.
Fonte: Reuters – Texto: Cavok
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